Ex-campeão do peso médio do Ultimate Fighting Championship, Michael Bisping aceitou substituir Anderson Silva - suspenso por doping - no evento em Xangai e enfrentar Kelvin Gastelum, em 25 de novembro. O inglês voltará ao octógono somente 21 dias após a perda do cinturão para Georges St-Pierre, no UFC 217, em Nova York, pelo objetivo de apagar a derrota sofrida por finalização. Aos 38 anos, o ‘Conde’ garantiu que o duelo na China não será a despedida da carreira nas artes marciais mistas, mas vislumbrou a situação ideal para a aposentadoria: em Londres, no dia 17 de março.
“Deus abençoe Xangai. Tenho certeza de que as pessoas de lá são muito legais, mas não estou pensando em me aposentar na China. Não tenho nada contra a China. Eles são ótimas pessoas. Mas nunca estive na China, por que minha luta de aposentadoria seria lá? Há um card em Londres, e adoraria fazer parte disso para agradecer aos britânicos que me apoiaram.
Bisping também afirmou ter superado a perda do cinturão para St-Pierre e projetou demonstrar a reação diante de Gastelum.
“Eu estou em paz agora. Ao contrário do que St-Pierre disse, eu não sou um homem raivoso. Eu sou um cara feliz. É hora de seguir em frente e fazer outra coisa com a minha vida, pois não estou acabado ainda. Eu quis enfrentar Kelvin porque sei que posso fazer melhor do que eu fiz na outra semana. Me sinto bem, em boa forma, não estou machucado, por que não? Eu estava planejando que a minha última luta fosse em março, mas essa apareceu, e vou ter que fazer mais uma extra. Não estava nos meus planos, mas as circunstâncias me colocaram nessa situação”, concluiu.
Michael Bisping tem 13 anos de carreira no MMA. Ele estreou no UFC em 2006, conquistando o título do TUF 3. O inglês chegou ao cinturão dos médios somente em junho do ano passado, nocauteando o então campeão Luke Rockhold. Quatro meses depois, defendeu o título ao bater Dan Henderson, por pontos.