Amanda diz que superluta contra Cyborg será como 'Copa do Mundo' no Brasil e merece promoção - Foto: Christian Petersen/AFPDepois de trocar farpas com Cris Cyborg nas redes sociais, Amanda Nunes explicou por que recusou a enfrentar a campeã peso pena do UFC em setembro, como gostaria a rival. A baiana, dona do cinturão dos galos, bateu o pé pela marcação do confronto para dezembro, alegando que a organização teria mais tempo para promover a luta e ela poderia se recuperar totalmente de uma lesão no pé.

Amanda Nunes postou há uns dias uma imagem em seu Instagram, mostrando o contrato assinado para luta no último UFC deste ano, em 29 de dezembro, em Las Vegas. Isso desagradou muito Cyborg, que não quer esperar tanto para a superluta e sugeriu que a data fosse em setembro. A Leoa de Salvador justificou por que recusou enfrentar a paranaense antes. 

“Eles me ofereceram (a superluta) em setembro, mas eu tenho uma lesão, ainda estou fazendo um pouco de terapia e me recuperando da última luta. Se Cris quiser Amanda Nunes 100%, ela precisa me dar esse tempo. Por que ela não pode me dar esse tempo e tornar isso enorme? Precisamos de tempo para promover esta luta, torná-la histórica. São duas campeãs, é uma luta enorme!”, frisou Amanda, em entrevista ao podcast Ariel Helwani’s MMA Show. 

“Não dá para ser no mês que vem. Preciso de tempo para eu ficar 100% e lutar com 65,8kg. Eu já estive lá, mas faz tempo. Tem que acontecer no momento certo. Dezembro foi o contrato que assinei e é a data certa”, acrescentou a campeã peso galo (até 61kg), que vem de vitória sobre Raquel Pennington, por nocaute técnico, no UFC 224, em maio passado, no Rio de Janeiro, defendendo o título pela terceira vez.