Tiago Lacerda comentou as mudanças exigidas pela Fifa e avaliou os custos para Minas Gerais - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press
As adaptações exigidas pela Fifa para as arenas da Copa do Mundo no Brasil também ficarão a cargo dos estados. Durante o evento de seleções, a entidade máxima do futebol impõe que estruturas complementares para receber imprensa, convidados e autoridades sejam construídas.Na inspeção do COL realizada no Mineirão, nesta terça-feira, a disposição dessas novas áreas foi o principal objetivo. Como o estádio está em funcionamento há mais de um ano e foi testado na Copa das Confederações, a arena de Belo Horizonte não precisará de muitos reparos. Do lado externo, a mobilidade (transporte) é um dos pontos que preocupa os organizadores e precisa de melhorias.

O secretário de estado, Tiago Lacerda, comentou as mudanças exigidas pela Fifa e avaliou os custos para Minas Gerais. Porém, destacou que o retorno com a Copa do Mundo será muito maior.

“Todo grande evento no mundo, esportivo ou outro, exige adaptações específicas. Se o Mineirão ficasse pronto para a Copa do Mundo, antes da hora, a obra teria custado mais e algumas áreas ficariam ociosas. Não adiantaria ter 1300 lugares para a imprensa em jogos do Campeonato Mineiro e Brasileiro. É responsabilidade dos estados arcar com os custos para a Copa do Mundo. Os benefícios gerados para o estado são muito maiores que os custos complementares”, ponderou.

A inspeção do COL e da Fifa ocorrerá ao longo desta terça-feira na capital mineira. A limitação dos pontos de construção da nova área externa de imprensa, tribuna, entrada de convidados e autoridades, transporte, bilheteria, sinalização, marketing, mídia e TV, tecnologia, serviços ao espectador (alimentação, limpeza e voluntários) e vila de hospitalidade também serão avaliados.