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Contra a Bolívia, Seleção Brasileira busca recorde nas Eliminatórias

Se vencer, Brasil atingirá 45 pontos e vai superar a maior somatória até então no atual formato de disputa, que pertence à Argentina

28/03/2022 13:57 / atualizado em 28/03/2022 13:57
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Tite evita comentar seu trabalho à frente da Seleção, mas já falou que ciclo se encerra após a Copa do Catar
foto: Carl de Souza/AFP

Tite evita comentar seu trabalho à frente da Seleção, mas já falou que ciclo se encerra após a Copa do Catar

A Seleção Brasileira encara a Bolívia nesta terça-feira (29), às 20h30 (de Brasília), em La Paz. O time comandado por Tite pode garantir um novo recorde nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Se sair com a vitória, atingirá 45 pontos e irá superar a maior somatória até então no atual formato de disputa, que pertence à Argentina. Além disso, pode também assumir o topo do ranking da Fifa.

"Ficar em primeiro no ranking tem significado sim, mas para mim, particularmente, é ver de novo a equipe jogar muito bem e passar por adversidades, tendo seu futebol representado com qualidade. É mais uma etapa e uma evolução que me fascina. Claro que, paralelamente, tem um reconhecimento", opinou o comandante.



Por causa da altitude, o técnico Tite deixou claro que a equipe não terá o mesmo ritmo de jogo que mostra no Brasil, mas que irá absorver do duelo, principalmente, termos estratégicos.

"A partida tem muita influência em termos estratégicos, daquilo que podemos retirar de melhor da equipe em cima das adversidades dos adversários, em uma altitude, de uma série de resultados que não tivemos historicamente contra a Bolívia, de finalizações de média-distância", iniciou o comandante em entrevista coletiva desta segunda-feira.



"Não teremos um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos porque não permite. É desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias, de manutenção de posse de bola. Tomara que o gramado esteja bom. Mas não vamos conseguir colocar o mesmo ritmo e velocidade que temos nos jogos em casa ou em condições normais", completou.

O treinador se esquivou em comentar sobre o seu trabalho em geral na Seleção. Ele quer esperar que mais um ciclo se encerre para analisar e observar os feitos que conseguiu.

"São ciclos de seis anos que te traz períodos. Eu tenho um pouquinho de discernimento para avaliar quando olho para outros profissionais para julgar dentro do meu íntimo e dizer: ‘Deixa ele fazer o trabalho completo, deixa terminar o seu trabalho que a gente vai ter uma real exposição do que é o trabalho. Vamos segurar um pouquinho, deixar terminar, daí a gente vai ter a realidade dos fatos’", concluiu.



Interesse do Arsenal


"A respeito da informação dada, o meu sentimento é de tristeza. Fico triste porque passa uma informação para o público que é mentira. A informação é mentira. As pessoas que se identificam comigo, fiquem tranquilas. O Tite tem conduta pessoal, valoriza sua atividade profissional, sabe da responsabilidade da Seleção. Não tem absolutamente nada".

Desejo de ganhar a Copa do Mundo


"Isso é uma construção. A gente não faz assim [em um estalar de dedos]. A atmosfera vai sendo construída por etapas, tijolo por tijolo. Procuramos fazer isso de uma maneira sólida e tomara que essa solidez permaneça no grupo".

Atleta jovens na Seleção


"O Martinelli é um exemplo típico. Não dá para fechar essas possibilidades. Os atletas se afirmam, crescem e evoluem. Temos que estar abertos".
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