Lisca acredita que contexto das partidas sem marcar gols precisa ser avaliado (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


 
O América está há quatro jogos sem marcar gols. Após empate em 0 a 0 com o Criciúma nessa quarta feira (2), pela terceira fase da Copa do Brasil, o Superesportes levantou o questionamento: faltam jogadores com maior poder de decisão no Coelho? Em coletiva pós-jogo, o técnico Lisca respondeu.



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Na avaliação do treinador, é necessário analisar o contexto de cada um dos quatro últimos compromissos do Coelho. Ele mencionou os dois empates em 0 a 0 com o Atlético na final do Campeonato Mineiro.

“A gente tem que olhar o contexto de cada jogo. Os dois primeiros jogos foram jogos de finais, contra o Atlético, um time com investimento milionário, com a melhor campanha da Libertadores. Jogamos os dois jogos de igual para igual. Tivemos um pênalti desperdiçado e um que foi nos sonegado. O Brasil inteiro viu”, afirmou.

Lisca relembrou a boa atuação do América diante do Athletico Paranaense, quando a equipe foi ‘castigada’ com um gol na reta final da partida. Na ocasião, o Coelho perdeu por 1 a 0 na estreia da Série A do Campeonato Brasileiro.




“O jogo contra o Athletico Paranaense, também, um jogo que jogamos bem. Fizemos um duelo muito forte. Eles são muito fortes como mandantes. Jogo também estava caminhando para um 0 a 0 e nós não íamos reclamar desse empate. Um ponto lá seria bem importante”, avaliou.
 
 

Por fim, Lisca ressaltou que a avaliação sobre a necessidade de reforços é interna, com a diretoria do clube. Ainda assim, o treinador lamentou o resultado contra o Criciúma, já que o América jogava em casa e tinha maiores responsabilidades.

“Hoje, sim, a lamentação por não ter aberto a vantagem. A gente estava jogando na nossa casa, mas não tem nada perdido. O jogo está em aberto. Nossa equipe é muito forte fora de casa também. É um momento que temos que ter unidade, calma, tranquilidade, e não vou ficar fazendo avaliação de jogador, ‘precisamos disso ou daquilo’. Essa discussão é feita internamente, dentro do clube. É uma praxe nossa de avaliação de jogos, de grupo, de como está a evolução do trabalho. Vamos seguir assim”, completou.
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