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Lisca faz mea-culpa por fase do América: 'Treinador tem responsabilidade'

Clube mineiro não marca gols há quatro jogos

03/06/2021 00:53 / atualizado em 03/06/2021 01:45
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Lisca sentiu desconforto durante América e Criciúma
foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Lisca sentiu desconforto durante América e Criciúma



O técnico Lisca fez mea-culpa pela fase complicada que o América enfrenta. Já são quatro jogos sem marcar gols, com três empates e uma derrota. Após a igualdade em 0 a 0 com o Criciúma nesta quarta-feira (3), em partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil, o comandante declarou: ‘Treinador tem responsabilidade’.

Lisca revelou ter sentido desconforto físico logo no início da partida, diante de uma tontura que o obrigou a passar quase todo o confronto sentado no banco de reservas.

“Começamos bem a partida. Tivemos um pênalti com 40 segundos. Erramos e isso pesou um pouco para a equipe. Voltou o filme, um pouco, da final do Campeonato Mineiro. A equipe ficou um pouco presa. Foi um dia difícil também para mim, porque logo com 10 minutos eu senti uma tontura muito grande no banco de reservas. Não consegui trabalhar bem hoje também, pedi até para o Cauan, meu auxiliar, tomar mais a frente. No intervalo, eu estava bem tonto. Aqui também. Estou aqui mais pelo dever profissional para responder ao torcedor do América”, declarou.

Na avaliação de Lisca, faltou eficácia ao Coelho nos últimos metros do campo. O gaúcho ressaltou: ‘Não foi um dia bom para mim, para o clube e para os jogadores’. 

“Insistimos, tentamos. No primeiro tempo, não conseguimos muito. Time deles baixou bem o bloco, defendeu bem, se sacrificou, se superou na parte defensiva. No segundo tempo voltamos, reposicionamos o time, criamos mais chances. Chegamos bem, por um lado, por outro. Chutamos, tivemos escanteios, mas não conseguimos ser eficazes", analisou.

Sobre o mau momento do ataque, Lisca mostrou chateação: "É o quarto jogo que a gente não faz gol. É duro, porque estamos trabalhando. Mas, hoje, realmente, não foi um dia bom para mim, para o clube e para os jogadores. A gente não conseguiu vencer. Quando você fica muito tempo sem fazer gols, os jogadores não rendem bem. O treinador tem a responsabilidade e a obrigação de assumir”, afirmou.
 

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Questionado sobre a possibilidade de escalar Bruno Nazário e Ademir juntos, Lisca foi enfático e garantiu que considera a alternativa. O treinador, por fim, valorizou a entrada do jovem Kawê, de 18 anos, e afirmou que o garoto fez ‘sacrifício’ para permanecer em campo até o encerramento da partida.

“Tem. Claro que tem. Acho que até já participaram juntos também. O Bruno mais por dentro e o Ademir mais na beirada. Infelizmente, o Ademir tomou uma pancada ali também. Depois, tomou em cima do tornozelo. A saída dele foi muito mais por uma situação clínica. O Kawê entrou bem na partida ali com o Diego, fazendo combinações também com o Alê. Infelizmente, tomou uma falta que o Vuaden não viu e aí o menino ficou fora do jogo. No sacrifício, ele jogou e ficamos quase 10 minutos com um a menos. Parabenizar também o Kawê por essa luta dele e por tentar nos ajudar até o final”, pontuou.

No próximo domingo (6), às 16h, o América enfrentará o Corinthians, em partida válida pela 2ª rodada da Série A no Campeonato Brasileiro. Na sequência, viajará para enfrentar o Criciúma em Santa Catarina às 21h30 da próxima quarta-feira (9). Para avançar às oitavas de final da Copa do Brasil, o Coelho precisará vencer o Tigre. Em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis.
 

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