Juninho projeta jogo complicado, mas demonstra confiança na classificação em Assunção (Foto: Reprodução)


Um dos líderes do América, o volante Juninho sabe o que o time precisa para alcançar êxito no desafio de dar o troco no Guaraní, nesta quarta-feira, às 19h15, no Defensores del Chaco, em Assunção, e avançar na fase preliminar da Copa Libertadores. Com a derrota por 1 a 0 em casa, na semana passada, o Coelho precisa ganhar como visitante, se possível por dois gols de diferença, ou por vantagem mínima, o que levará a definição da vaga para os pênaltis.



Dugout
 

Juninho considera que o América está preparado, tanto mentalmente como fisicamente, para encarar o desafio. Mas o capitão frisou a necessidade de o time, ao contrário do primeiro duelo, no Independência, quando criou muitas chances e esbarrou na falta de pontaria, aproveitar bem as oportunidades para balançar as redes. Ele espera que o Coelho faça o 'jogo perfeito' para avançar de fase. 

"Espero que a gente faça a melhor atuação do ano, para que tenhamos o resultado que nos favoreça. É o que a gente busca aqui. O torcedor pode acreditar, a gente acredita muito, por tudo o que a gente faz no dia a dia. Estamos muito confiantes e sabemos que será um jogo complicado, contra um time que está acostumado a jogar a Libertadores, mas viemos acreditando que é possivel sair com a classificação", enfatizou o capitão.

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Juninho ressaltou que, mesmo com a derrota no primeiro jogo, o América teve boa atuação e esbarrou em certa ansiedade na hora de concluir. Ao mesmo, ele lamentou o castigo com o gol sofrido aos 45min do segundo tempo, o que obriga o Coelho a buscar o triunfo fora e casa. Para isso, o volante disse que o time precisa mostrar o seu futebol, mas com um pouco mais de eficiência e consciência tática. 




"Foi a nossa melhor apresentação neste ano, mas não foi suficiente. Jogamos bem, criamos oportunidades, mas não ganhamos. Temos que saber aproveitar, fazer a parida perfeita, que é ter boa atuação e sair com resultado positivo. É muito difícil isso no futebol, às vezes você ganha sem jogar bem, e joga bem e não ganha. O mais importante é vencer o jogo, viemos para cá buscar o resultado. Mantivemos a cabeça erguida, pois sabemos que demos o nosso melhor e isso nos deixa confiantes", destacou. 
 
"É ter calma. É um jogo que, por mais que a gente precisa vencer, teremos de ter paciência. Não vai ser de qualquer jeito, Libertadores é diferente no sistema de administrar o jogo. Precisamos acelerar o jogo, mas quando estivermos com a bola. É um jogo de paciência, calma, e ao mesmo tempo acelerar quando tivermos a bola. Será um jogo mais mental, teremos que estar bem equilibrados. Com a bola, precisamos mostrar a técncia que temos", ensinou. 
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