Ao ser questionado na entrevista coletiva sobre a queda de algumas marcas nesta temporada, Turco alertou que não se pode avaliar um trabalho no meio do ano (Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DAPress)


A instabilidade do Atlético no Campeonato Brasileiro, com três jogos sem vitória, volta a jogar luz sobre o trabalho do técnico argentino Turco Mohamed. A pressão não se deve apenas aos empates com Palmeiras e Santos e à goleada por 5 a 3 para o Fluminense, mas sim pelo desequilíbrio do time e pela fragilidade defensiva.





Na temporada, o treinador tem aproveitamento de 70,58%, com 21 vitórias, nove empates e quatro derrotas. Sob o comando de Mohamed, o Galo conquistou o Campeonato Mineiro, a Supercopa do Brasil, avançou às oitavas de final da Copa do Brasil, da Copa Libertadores e integra o G4 do Campeonato Brasileiro.

Ao ser questionado na entrevista coletiva sobre a queda de algumas marcas nesta temporada, Turco alertou que não se pode avaliar um trabalho no meio do ano.

"Eu costumo fazer as contas no final, não faço as contas no meio. Faço as contas quando se finaliza tudo. Ganhamos a Supercopa, ganhamos o Mineiro. As marcas estão para ser rompidas, a favor ou contra. Sempre. Sempre. É uma situação do futebol. No futebol se pode ganhar, perder e empatar. Isso é minha responsabilidade. Mas as contas fazemos no final, sempre ao final. Seguramente quando terminarem as competições, podemos falar da Copa Libertadores, da Copa do Brasil e do Brasileiro. Por enquanto, falta muito caminho para percorrer", disse.



Urgência por vitória no Brasileiro


A preocupação imediata do técnico argentino é fazer o Atlético reagir já na partida de quarta-feira, às 19h, contra o Ceará, no Castelão, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Turco sabe que está sob pressão, mas mostrou confiança de que o Atlético superará essa fase ruim.

"É normal quando os resultados não acontecem. Volto a repetir. Tenho muita experiência no futebol, estou tranquilo e preocupado pela situação, mas tranquilo, porque há gente muito positiva dentro do clube que quer reverter essa situação. Também me sinto em dívida com a gente que confia em mim, por isso estou preocupado, mas confio muito que vamos reverter essa situação", concluiu.

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