Júnior Chávare trabalhou na base do Atlético e destacou que Sávio (foto), vendido ao Grupo City, tem potencial para alcançar patamar de Rodrygo e Vinicius Jr (Foto: Pedro Souza / Atlético)



O Atlético oficializou na última quinta-feira a venda do jovem atacante Sávio, de 18 anos. A promessa foi negociada com o Troyes, da França, clube que pertence ao Grupo City. O Galo receberá 6,5 milhões de euros pela transferência (cerca de R$ 35,6 milhões) e poderá receber ainda mais 6 milhões de euros em bonificações (aproximadamente R$ 32,8 milhões). O Alvinegro permanecerá com 12,5% dos direitos do garoto.




Inicialmente, o atacante atuará pelo PSV, da Holanda, que já tem um acordo de empréstimo com o Grupo City.
 
Na opinião do executivo Júnior Chávare, que trabalhou com o atleta quando foi diretor das categorias de base do Galo, Savinho tem potencial para, em pouco tempo, estar na mesma prateleira de Rodrygo e Vinicius Jr, destaques do Real Madrid.
 
"O Savinho, quando eu cheguei, estava no sub-15. Nós já sabíamos que ele era uma preciosidade. Ele foi titular nas seleções de base e sempre foi diferente. É um atleta profissional, com uma cabeça excelente, que tem tudo para fazer sucesso no exterior, jogar nos maiores clubes do mundo e ser protagonista, como tem sido o Vinicius Júnior e o Rodrygo. Em termos de potencial, ele tem tudo para estar na mesma prateleira desses atletas em um futuro próximo", afirma o dirigente.

O atacante fez sua estreia como profissional do Atlético em 2020, com apenas 16 anos. Na época, o treinador do Galo era o argentino Jorge Sampaoli, que chegou a escalar Savinho como titular e fez elogios públicos ao atleta. Devido à forte concorrência no ataque alvinegro, o jovem fez 34 partidas com a camisa atleticana desde que subiu ao profissional e marcou dois gols, ambos nesta temporada.



"Quando o Sampaoli chegou, Savinho foi imediatamente para a equipe de 'sparring' do profissional, para passar por um processo de amadurecimento. Ele teve menos minutos com a camisa do Galo do que era esperado, porque a concorrência era muito forte e o atleta subiu muito cedo para a equipe profissional. É um jogador que ainda está se desenvolvendo, mas que tem tudo para dar certo no exterior", completou Chávare.