Jogadores do Carabobo e do Deportivo Táchira fizeram manifestação contra o racismo (Foto: Reprodução)



O Carabobo entrou em campo neste sábado (25/2) e saiu derrotado para o Deportivo Táchira, por 3 a 1. Antes do jogo, os jogadores das duas equipes fizeram parte de uma campanha contra o racismo. "Juntos dizemos não ao racismo", dizia a faixa.




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A manifestação ocorre poucos dias depois de a delegação do Atlético ser vítima de atos racistas promovidos por parte da torcida do clube venezuelano. Antes do empate em 0 a 0, pela Copa Libertadores, os jogadores do Galo foram recebidos com gritos de "macaco" na chegada ao Estádio Olímpico UCV, em Caracas, na Venezuela. 

Naquele mesmo dia, o Carabobo repudiou os atos. "Expressamos nossa condenação a todos os atos de racismo e xenofobia no mundo. Somos firmes no repúdio a eventos que violem os direitos e a dignidade das pessoas, que nada têm a ver com os valores que são promovidos dentro do clube: respeito, garra e coração", publicou o clube venezuelano, nas redes sociais.

As atitudes dos torcedores foram flagradas pelo próprio Atlético e geraram grande revolta nas redes sociais. Antes da partida, o clube alvinegro lamentou os atos




"O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas", postou o clube mineiro nas redes sociais.

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Pouco depois, o Galo também compartilhou uma foto do diretor de futebol Rodrigo Caetano ao lado de Oscar Astudillo, delegado da partida em Caracas. O clube lamentou que essas cenas "maculem o maior torneio da América Latina".

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) condenou o racismo e disse que é absolutamente inaceitável que esses gestos continuem ocorrendo no futebol-sulamericano.




"A Conmebol considera absolutamente inaceitável qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da Conmebol modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios. O racismo não tem espaço na festa do futebol sul-americano. Basta de racismo!", publicou a entidade nas redes sociais.