Delegação do Atlético foi vítima de insultos racistas antes de jogo com Carabobo
A Conmebol emitiu uma nota de repúdio diante do caso de racismo antes do duelo entre Carabobo e Atlético, em Caracas, na noite desta quarta-feira (22/2), pela 2ª fase preliminar da Copa Libertadores. "Absolutamente inaceitável", publicou a entidade.
Na noite desta quarta-feira, torcedores do Carabobo ofenderam a delegação do Atlético na chegada ao Estádio Olímpico UCV, em Caracas, com gestos racistas. Os jogadores do Galo foram recebidos com gritos de "macaco" na chegada ao estádio. Assista ao vídeo abaixo.
As atitudes dos venezuelanos geraram grande revolta de atleticanos e até mesmo de torcedores de outros times brasileiros nas redes sociais. Diante do acontecimento, a Conmebol se manifestou nas redes sociais.
"A CONMEBOL considera ABSOLUTAMENTE INACEITÁVEL qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da CONMEBOL modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios. O racismo não tem espaço na festa do futebol sul-americano. BASTA DE RACISMO!", publicou a entidade nas redes sociais.
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O Atlético lamentou o acontecimento. "O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas", postou o clube mineiro.
Pouco depois, o Galo também compartilhou uma foto do diretor de futebol Rodrigo Caetano ao lado de Oscar Astudillo, delegado da partida em Caracas. O clube lamentou que essas cenas "maculem o maior torneio da América Latina".
O Código Disciplinar prevê punições para os clubes cujos torcedores pratiquem atos de cunho racista. Entre as possíveis, estão: advertência, repreensão, multa, devolução de prêmios, retirada de títulos e serviços comunitários.