Luan foi agredido na madrugada desta terça-feira (4) em motel da zona oeste de São Paulo (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

 
O atleta Luan Guilherme, do Corinthians, se manifestou pela primeira vez desde as agressões que sofreu em um motel na zona oeste paulistana, na madrugada desta terça-feira (4).




A foto publicada nos stories de sua conta no Instagram exibe uma bermuda com sangue.

– Não é só futebol - escreveu o jogador na legenda que acompanhava a publicação.


Luan foi agredido por cerca de dez torcedores


Segundo apurou o Superesportes, um grupo de cerca de dez torcedores invadiu o motel, que fica no bairro da Barra Funda, na capital paulista, e agrediu o jogador do Corinthians.

A confusão ocorreu no estacionamento, e Luan não conseguiu se defender pois foi imobilizado. Ele recebeu socos no abdômen e na altura das costelas, mas não sofreu escoriações graves e passa bem.



 

Luan publicou foto durante a tarde desta terça (4), horas depois de episódio das agressões vir à tona (Foto: Reprodução/Instagram)



Luan não pretende prestar queixa

O jogador não deve prestar queixa das agressões porque "não quer se envolver com isso", segundo a reportagem apurou.

 

A Polícia Militar foi chamada até o motel depois do ocorrido. Como já havia trocado o turno dos funcionários, nenhuma pessoa ainda foi ouvida. Os policiais chegaram a pedir a filmagem das câmeras de segurança, mas a investigação não deve seguir em frente.

 

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Luan não entra em campo pelo Corinthians desde fevereiro de 2022 e fez seu último jogo em novembro, quando estava emprestado ao Santos. Ele diz que "faz a sua parte" para ter uma nova chance, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo e o próprio clube deixam claro que não contam mais com o jogador. 





Corinthians vê 'agressão covarde' ao atleta

 

O Corinthians, em nota oficial, disse receber "com tristeza e indignação" o ocorrido com Luan. O clube ainda apura os fatos e oferece suporte ao jogador.

 

– Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta – escreveu o clube.