Diretor esportivo do PSG, Leonardo, e o presidente Nasser Al-Khelaifi são alvos de críticas da torcida (Foto: Franck Fife/AFP)


Membros de torcidas organizadas do PSG exigiram a renúncia da diretoria do clube, um pedido que ocorre pela primeira vez desde a chegada ao clube francês dos donos catari em 2011, após a nova "decepção" sofrida na quarta-feira nas oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Real Madrid (1-0 e 1-3).




"Direction Démission" ("Fora diretoria", em tradução livre), escreveu o Coletivo Ultras Paris (CUP) após essa nova eliminação antecipada na principal competição de clubes do futebol europeu, apelando no Twitter aos torcedores para se juntarem a eles para "mostrar o nosso descontentamento", "sem violência", durante o jogo da Ligue 1 contra o Bordeaux no domingo.

"Sabemos o que nosso retorno (entre os grandes) se deve ao presidente Nasser Al-Khelaifi, não há nada pessoal, mas é fato que ele não é o homem para o cargo. A situação do clube precisa de agora em diante de uma reorganização completa em todos os níveis e a presença diária do presidente", indica em comunicado o CUP, que reúne diferentes grupos de 'ultras' do PSG.

A CUP também critica a ausência de um projeto de jogo no clube e a política do diretor esportivo Leonardo, com "um monte de estrelas que têm pouco ou nada em comum", aludindo ao mercado do verão europeu passado, em que o PSG contratou Lionel Messi, Gianluigi Donnarumma, Sergio Ramos e Georginio Wijnaldum.

Os jogadores não escapam às críticas desse grupo de torcedores, que denunciam que disputam as competições nacionais "com relutância", assim como a sua falta de proximidade com os torcedores.

A equipe parisiense lidera a Ligue 1 com 62 pontos, 13 a mais que o segundo colocado, o Nice.



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