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Tênis

postado em 14/03/2016 15:48 / atualizado em 31/03/2016 19:40

Antes de ser jogado com raquetes, o tênis tem suas origens em modalidades disputadas na Antiguidade apenas com a palma das mãos. Há registros de jogos disputados apenas com uma bola e as mãos desde o Egito Antigo até a Europa do século 5. Uma versão mais parecida com o tênis moderno surgiu no século 12, na Itália e na França, onde monges praticavam algo similar em pátios fechados, delimitando o espaço de jogo.

 

Até chegar às regras e às delimitações de quadra que possui hoje, o tênis passou por muitas mudanças. Adotado pelos aristocratas europeus, passou a dividir espaço com outra modalidade bastante praticada à época: o croquet. Tanto que um tradicional clube britânico, o All England Croquet, passou a ser chamado de All England Lawn Tennis and Croquet Club, onde até hoje é realizado o Torneio de Wimbledon.

Foi questão de tempo para a criação de entidades nacionais e da federação internacional. Com regras definidas, o primeiro torneio foi realizado em 1877, na Inglaterra. O primeiro jogador a dominar o circuito foi o britânico W. Ravenshaw, responsável por introduzir a técnica do voleio. Campeão pela primeira vez em 1881, ele colecionou troféus por sete anos.

O tênis estreou logo na primeira edição dos Jogos Olímpicos, em 1896, em Atenas. Até 1924, os títulos olímpicos foram basicamente dominados por britânicos, franceses e norte-americanos. Em Amsterdã-1928, a modalidade não fez parte do programa olímpico e só retornou em Seul-1988.

A partir dos Jogos de Sydney-2000, o tênis olímpico passou por uma alteração fundamental. O torneio começou a contar pontos para o ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), atraindo os principais nomes do esporte, que antes desdenhavam as Olimpíadas para priorizar a preparação para outros torneios. Nas últimas duas edições, tenistas consagrados entre os melhores do mundo conquistaram o ouro olímpico: o espanhol Rafael Nadal, em Pequim-2008, e o britânico Andy Murray, em Londres-2012.

AFP PHOTO / GLYN KIRK

Convite e fraternidade

A estreia do tênis nas Olimpíadas, em Atenas-1896, teve um campeão inusitado. A princípio, John Pius Boland viajou para a Grécia como um mero espectador. Lá ele acabou conhecendo o grego Dionysios Kasdaglis, que o convenceu a se inscrever no torneio de tênis. Boland aceitou o convite e, surpreendentemente, chegou à final justamente contra Kasdaglis. Deixando a amizade de lado, Boland venceu por 6/2 e 6/2 e conquistou o primeiro ouro da história dos Jogos no tênis.

Quatro anos depois, em Paris-1900, outra situação diferente chamou a atenção. Classificados para a semifinal do torneio de tênis, os irmãos H. Laurence Doherty e Reginald Doherty se enfrentariam por uma vaga na final. Mas o confronto não ocorreu. Reginald, o mais velho, recusou-se a jogar contra o irmão, permitindo que ele avançasse à final e conquistasse a medalha de ouro ao bater Harold Mahoney. Reginald ficou com o bronze. Juntos, os irmãos conquistaram um total de nove títulos de Wimbledon.

A alemã Steffi Graf tinha apenas 19 anos e já era a número um do mundo quando atingiu um feito até hoje inédito na história do tênis. Em 1988, Graf chegou às Olimpíadas de Seul como campeã dos quatro mais importantes torneios daquele ano, o chamado Grand Slam: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open. O que faltava para o ano perfeito da alemã? A medalha de ouro olímpica.

Brasil nos Jogos

Em Seul’1988, o país foi representado no masculino por Luiz Mattar. Ele caiu na primeira rodada para o australiano Wally Masur em mais de três horas de partida. No feminino, Gisele Miro perdeu na segunda rodada para a búlgara Katerina Maleeva. Nas duplas, Mattar e Ricardo Acioly saíram na segunda rodada para os franceses Henri Leconte e Guy Forget.

Em Barcelona’1992, o Brasil teve Luiz Mattar, Jaime Oncins, Andrea Vieira e Cláudia Chabalgoity como representantes. Nos Jogos de Atlanta, Fernando Meligeni perdeu a medalha de bronze para o indiano Leander Paes, mas fez história ao terminar em quarto, o melhor desempenho do Brasil na história olímpica.

Na Olimpíada de Sydney, em 2000, o maior tenista brasileiro de todos os tempos, Gustavo Kuerten, o Guga, não resistiu ao tênis do russo Yevgeny Kafelnikov e caiu nas quartas. Nas duplas, ao lado de Jaime Oncins, Guga foi eliminado na primeira rodada. Na dupla feminina, Joana Cortez e Vanessa Menga avançaram até a segunda rodada.

Em Atenas’2004, Guga e Flávio Saretta caíram na estreia de simples. Nas duplas, André Sá e Flávio Saretta foram eliminados na segunda rodada para Kevin Ullyett e Wayne Black, do Zimbábue.

Em Pequim, os tenistas brasileiros não foram bem. Marcos Daniel e Thomaz Bellucci acabaram eliminados na primeira rodada na competição de simples. Nas duplas, André Sá e Marcelo Melo caíram nas oitavas de final. O torneio de tênis de 2008 reuniu nove dos dez melhores atletas do mundo e o campeão foi o espanhol Rafael Nadal, que derrotou o chileno Fernando González.

Em Londres'2012, o Brasil foi representado por quatro tenistas: André Sá, Bruno Soares, Marcelo Melo e Thomaz Bellucci. No entanto, o desempenho dos brasileiros não foi dos melhores. Bellucci e Sá formaram uma dupla e Melo e Soares outra, mas ambas foram eliminadas logo na primeira fase.

AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA

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