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CRUZEIRO 100 ANOS

Cruzeiro 100 anos: os 15 reforços mais caros da história

Ranking ainda tem jogadores como Viveros, Montillo, Dedé e Rodriguinho

Tiago Mattar
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Cruzeiro 100 anos: 15 contratações mais caras da história

#15: Marlone - R$ 5,36 milhões (2014) // R$ 7,7 milhões (2020) - Arquivo EM
#14: Mancuello - R$ 5,8 milhões (2018) // R$ 6,4 milhões (2020) - 60% dos direitos econômicos - Arquivo EM
#13: Charles - Cr$ 220.100.000,00 (US$ 1 milhão) (1991) // R$ 7,9 milhões (2020) - Arquivo EM
#12: Dagoberto - R$ 7 milhões (2013) // R$ 10,6 milhões (2020) - Arquivo EM
#11: Manoel - R$ 7,4 milhões (2014) // R$ 10,6 milhões (2020) - 40% dos direitos econômicos - Arquivo EM
#10: Montillo - R$ 6,2 milhões (US$ 3,5 milhões) (2010) // R$ 10,9 milhões (2020) - Arquivo EM
#9: David - R$ 10 milhões (2018) // R$ 11,1 milhões (2020) - 70% dos direitos econômicos - Arquivo EM
#8: Willian Bigode - R$ 10,5 milhões (3,5 milhões de euros) (2013) // R$ 14,6 milhões (2020) - Arquivo EM
#7: Ramon Ábila - R$ 13,4 milhões (US$ 4,2 milhões) (2016) // R$ 15,7 milhões (2020) - Arquivo EM
#6: De Arrascaeta - R$ 12 milhões (4 milhões de euros) (2014) // R$ 16,2 milhões (2020) - 50% dos direitos econômicos - Arquivo EM
#5: Rafael Sobis - R$ 17 milhões (2016) // R$ 19,9 milhões (2020) - Arquivo EM
#4: Dedé - R$ 14 milhões (2013) // R$ 20,9 milhões (2020) - 45% dos direitos econômicos - Arquivo EM
#3: Viveros - R$ 6,3 milhões (US$ 3,5 milhões) (2000) // R$ 21,7 milhões (2020) - 50% dos direitos econômicos - Arquivo EM
#2: Rodriguinho - R$ 26,3 milhões (US$ 7 milhões) (2019) // R$ 28,3 milhões (2020) - Arquivo EM
#1: Sorín - R$ 9,4 milhões (US$5,08 milhões) (2000) // R$ 32,4 milhões (2020) - Arquivo EM

Ao longo de sua história centenária, o Cruzeiro ficou marcado por protagonizar grandes negociações no mercado da bola. A fama começou ainda na década de 90, mas ganhou corpo no início dos anos 2000, quando o clube anunciou as contratações do lateral-esquerdo argentino Sorín e do meio-campista colombiano Viveros


Naquela época, a Raposa desembolsou R$15,7 milhões. Em valores corrigidos pelo IPCA, índice oficial de inflação do Brasil, o montante investido pelo Cruzeiro representaria, hoje, pouco mais que R$ 54 milhões.

Sorín, que até hoje é o reforço mais caro da história do Cruzeiro, transformou-se em um dos maiores ídolos do clube, especialmente pelo espírito aguerrido demonstrado em campo. Viveros, por outro lado, deixou a Toca sem marcar seu nome, ainda que ocupe o terceiro lugar na lista das contratações mais vultosas dos mineiros.

Outra transação que chama atenção é do atacante Charles, em 1991. O clube pagou 1 milhão de dólares ao Bahia para ter o jogador naquela oportunidade - em números corrigidos para a atualidade, o valor alcança R$ 7,9 milhões. 


'Rei Charles', como era conhecido o goleador em um trocadilho com o nome do músico americano Ray Charles, foi fundamental na conquista da Supercopa de 1991 e chamou atenção de ninguém menos que Diego Maradona. O ídolo argentino gostou tanto do massacre cruzeirense sobre o River, na decisão do torneio sul-americano, que investiu 1,25 milhão de dólares em 1992 para contratar Charles e levá-lo ao maior rival, o Boca Juniors.  

De bom negociador a caloteiro


O cartaz de ‘bom negociador’, porém, acabou dando lugar ao de ‘caloteiro’ 20 anos mais tarde. Principalmente no que diz respeito à credibilidade, o Cruzeiro teve sua história manchada nas gestões dos ex-presidentes Gilvan de Pinho Tavares (2011-2017) e Wagner Pires de Sá (2018-2019). 

Ao lado do ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado, e do ex-diretor-geral, Sérgio Nonato, Wagner foi denunciado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público por suspeitas de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa.

Três das cinco maiores contratações nos 100 anos de história do clube aconteceram durante as duas últimas administrações. São elas do meia Rodriguinho (2019), do atacante Rafael Sobis (2016) e do zagueiro Dedé (2013).


Somadas e corrigidas pelo IPCA, elas totalizam R$ 69 milhões. Os negócios envolvendo Rodriguinho e Rafael Sobis, contudo, foram parar nos tribunais da Fifa, uma vez que o Cruzeiro deixou de cumprir acordos com os clubes vendedores. 

*A legenda das fotos apresenta números absolutos e também os corrigidos pelo IPCA, índice oficial de inflação do Brasil. 

**Foram levados em conta valores para aquisição de direitos econômicos. Nos montantes, não são contemplados taxas ou luvas desembolsadas aos jogadores, por exemplo.