
A Seleção Brasileira Feminina de Futebol já traçou sua estratégia para a estreia olímpica, nesta quarta-feira, contra a China, no Engenhão: apostar na baixa estatura do time adversário e, assim, abusar das bolas paradas.
Saiba mais
"Com a estatura e qualidade da nossa equipe teremos vantagem sobre as jogadas aéreas", acrescenta a atacante Debinha, que também atua no Dalian Quanjian. "Elas estão sempre bem compactadas, mas têm uma certa dificuldade quando o campo é maior, por isso devemos explorar as costas da zaga em velocidade."
Atacante do Changchun Club e suplente da Seleção Brasileira, Darlene corrobora a opinião das companheiras: "Elas têm a estatura baixa. Podemos nos aproveitar da bola parada. Não têm uma boa impulsão também".
Já a zagueira Rafaelle, que também joga no Changchun Club, aponta um caminho alternativo à estreia brasileira. Para ela, é preciso pressionar a saída de bola e inibir o toque das chinesas. "Para ganhar da China eu acho que a gente precisa pressionar a saída de bola delas e forçá-las ao erro. Com espaço, elas tocam muito bem a bola, dando um ou dois toques. Precisamos fechar a linha de passe e tomar cuidado com a subida das meias abertas e, consequentemente, do cruzamento das mesmas para a atacante central", finaliza.