Rafaela já havia feito a festa em casa há três anos, naquele que até então era seu principal título na carreira. Em 2013, faturou o ouro no Mundial do Rio ao derrotar a norte-americana Mari Malloy na decisão, feito que, por si só, já serviria para consagrar seu nome no judô brasileiro.
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Feito inimaginável para quem saiu de uma infância pobre na favela da Cidade de Deus e iniciou ainda na infância a prática do judô "por brincadeira", como ela própria definiu, no projeto Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto.
Em 2012, ainda aos 20 anos, viveu em Londres o sonho de disputar sua primeira Olimpíada, mas viu o momento virar pesadelo com uma contestada derrota na segunda rodada para a mesma húngara Karakas que bateria nesta segunda-feira. Na ocasião, foi eliminada depois que o árbitro considerou um golpe aplicado por ela ilegal.
Mais do que deixar a disputa da medalha, Rafaela precisou lidar com o racismo dos próprios compatriotas, que foram às redes sociais e atacaram a judoca chamando-a de "macaca". Ela, então, não se calou, respondeu as ofensas e previu: "Errei e sei que tenho capacidade de chegar e conquistar uma vaga para 2016".
Rafaela não só conquistaria a vaga profetizada, como surpreenderia e ficaria com a quarta medalha de ouro do judô brasileiro na história da Olimpíada. Ela igualou o feito de Aurélio Miguel, em Seul-1988, Rogério Sampaio, em Barcelona-1992, e Sarah Menezes, em Londres-2012. Foi também a 20.ª medalha do País na modalidade.
Fotos da conquista da medalha de ouro de Rafaela Silva no judô
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Rodrigo Clemente/EM/D. A Press
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Judoca Rafaela Silva vai ao pódio e recebe a medalha de ouro
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