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Pelé nasceu em Três Corações, filho de Celeste Arantes e do jogador João Ramos do Nascimento, o Dondinho, em 23/10/1940, mas viveu pouco tempo na cidade: cinco anos mais tarde, mudou-se com a família para Bauru, onde o pai foi jogar. De lá, partiu para Santos, em 1956, levado pelo ex-jogador Waldemar de Brito, para testes nas categorias de base do Peixe, clube que defendeu até 1974.
O retorno de Pelé levou uma multidão a Três Corações, com turistas lotando os hotéis da cidade. Além de autoridades brasileiras, estiveram presentes os embaixadores da Suécia, Chile e México – países onde Pelé conquistou seus três títulos de Copa do Mundo. As solenidades começaram pela manhã, com desfile da Escola de Sargento de Armas e de fanfarras de Itanhandu, São Lourenço, Caxambu, Três Pontas, Campanha e Lavras.
Pelé chegou no início da tarde, acompanhado do pai e avô, que estiveram ao lado do Rei do Futebol para tirar o pano que cobria a estátua. “A curiosidade era tão grande que as autoridades tiveram de fechar todo trânsito de acesso à praça Coronel José Martins”, contou o EM. Pelé também deixou a marca do seu pé direito em um cimento ao lado do monumento. Na sequência, viajou a Cambuquira para se juntar à delegação do Santos, que à noite perdeu para o Atlético de Três Corações, por 2 a 1, no Estádio Elias Arbex.
Mesmo longe da Seleção, a carreira de Pelé durou mais alguns anos. Em outubro de 1974, despediu-se do Santos após 1116 jogos e 1091 gols. Em 1975 assinou com o New York Cosmos e jogou na liga norte-americana até o fim de 1977. Nos anos seguintes, voltou a campo em várias ocasiões em jogos não-oficiais. Em 1999, foi o eleito o futebolista do século pela Fifa.
