Se a gestão do Independência for devolvida ao estado, que foi o responsável pela reconstrução do estádio, uma nova licitação terá de ser abertaO trâmite para se regularizar outra administradora levaria em torno de seis mesesNesse período, o presidente americano temia que o clube ficasse sem poder atuar na arenaNo entanto, no início da semana, dirigentes do América e um consultor analisaram o contrato com a concessionária e constataram que o clube poderá gerir o Independência em caso de ‘emergência'Sendo assim, os jogos poderão ser realizados no local sem nenhuma restrição.
“Nos reunimos e decidimos que vamos pegar o estádio para administrar na emergência e ainda vamos receber os jogos do Atlético normalmenteVamos administrar o patrimônio do América e ainda vai sair mais barato do que é hojeFaremos uma administração enxuta, até que se licite uma nova gestoraE esse processo nós sabemos que demora no mínimo seis mesesPorém, isso já não é problema mais”, afirmou Alencar da Silveira Júnior.
Entenda o caso
Na última sexta-feira, Alencar revelou as dificuldades econômicas da BWA e destacou que a operadora deve R$ 500 mil ao clube, valor referente a quatro meses sem repasses
Por contrato, o América deve receber, no mínimo, R$ 125 mil mensaisMas a operadora alegou ao clube que enfrenta uma crise financeira e, por isso, tem demorado a fazer os pagamentosEm quatro anos de gestão, a BWA acumula prejuízos na ordem de R$ 8 milhõesNesse cenário, a empresa teria admitido abrir mão da operação.
Procurado pela reportagem, o presidente da operadora, Bruno Balsimelli, não foi encontrado para falar sobre o caso