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América e Lisca reencontram Internacional, velho conhecido na Copa do Brasil

Equipes se enfrentarão em jogos de ida e volta nos dias 11 e 18 de novembro, respectivamente

Lara Pereira
Último jogo entre as equipes foi pela Série A, ainda em 2018 - Foto: Ricardo Duarte/Internacional  
Único representante mineiro remanescente na Copa do Brasil, o América terá pela frente o Internacional nas quartas de final da competição. Esta será a terceira vez que as equipes se enfrentarão no torneio mata-mata. O duelo também marca o reencontro de Lisca com o clube em que iniciou sua carreira.


 
O duelo está previsto, inicialmente, para os dias 11 e 18 de novembro, mas a CBF ainda confirmará oficialmente as datas e os horários. O jogo de ida será no Beira-Rio, em Porto Alegre, enquanto a definição da vaga será no Independência, em Belo Horizonte. 
 
O duelo desta edição da Copa do Brasil será o terceiro na história de América e Inter. O primeiro foi há 22 anos, ainda em 1998. À época, o Coelho superou o Colorado nos pênaltis, por 4 a 2, e se classificou à segunda fase.
 
Já em 2013, a vantagem ficou com o time porto-alegrense. O América perdeu o jogo de ida, por 3 a 1, e empatou a partida disputada no Horto pelo placar de 1 a 1. Com o resultado negativo, o Coelho foi eliminado ainda na terceira fase da competição.  
 
Em 2013, América e Inter se enfrentaram pela terceira fase da Copa do Brasil - Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press   

Reencontro na beira de campo 

 
O duelo também terá um gostinho especial para Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca. O atual treinador do América tem uma forte ligação com o Internacional. Na adolescência, ele chegou a integrar as categorias de base do Colorado, clube do qual seu bisavô, Carlos de Lorenzi, e avô, Jorge de Lorenzi, atuaram como goleiros.


 
Em 2016, Lisca ainda retornou ao Inter para uma breve passagem como treinador. Ele comandou a equipe nas últimas três rodadas da Série A, mas não conseguiu evitar o rebaixamento do clube à Segundona. No ano seguinte, o Colorado garantiu o vice-campeonato da competição de acesso, que teve o América como campeão.
 
Em entrevista ao Superesportes, em 12 de julho, Lisca frisou o carinho que tem pelo Internacional e por tudo que construiu no clube (clique aqui para ler a íntegra). “Entrei com 17 e saí com 37, (o Inter) me deu oportunidade de trabalhar com vários profissionais em todas as categorias, ser multicampeão na base, ser campeão no profissional também, ser campeão da América, do mundo, como auxiliar do Abel. Até a minha esposa eu conheci dentro do Inter, só para ter uma ideia. Então, o Inter me deu minha família”.