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Micale descartou possibilidade de mudanças no grupo, como chegada de reforços ou saídas de jogadores, até o fim da temporada. “O momento é delicado, mas só nós podemos sair dessa situação. Os jogadores são esses, as pessoas que estão aqui trabalhando já demonstraram que são excelentes profissionais. É um momento que o clube vive e que precisamos passar por ele. Precisamos achar um meio para que tudo funcione, os jogadores são esses, não vai mudar. Eu estou no barco e acredito que a gente pode fazer algo, pois fazemos o melhor, que é trabalhar”, enfatizou.
‘Chuveirinho’
Sobre a atuação do Galo diante do Jorge Wilstermann, Rogério Micale concordou com as opiniões que o time insistiu no jogo aéreo, como vem ocorrendo com frequência na temporada. “No primeiro tempo tentamos mais pelo chão, com infiltrações, trabalhamos entre linhas. O chuveirinho começou a partir dos 20min finais, aí já entra o nervosismo e voltamos à essência daquilo que a equipe está padronizada a fazer. A equipe cruza muitas bolas, mas precisamos ter equilíbrio e outras alternativas”, frisou.
Micale considera que o jogo contra o Flamengo reunirá equipes em momentos bem parecidos, embora o adversário esteja à frente na classificação. Ele citou o Corinthians como exemplo para mostrar que no futebol é preciso ter, acima de tudo, um time equilibrado para brigar por título. “São duas equipes que não vivem bom momento e precisam se reabilitar na competição. No começo do ano, o Corinthians era a quarta força, o Carille (treinador) foi uma má escolha. Hoje, o Corinthians é o líder. São opiniões que surgem”, avaliou.
“Folha de pagamento não ganha título, nome não ganha título. O que ganha título é equipe equilibrada, essa é a regra do futebol. No começo todo mundo fala o que quer. O que acontece é que no decorrer do campeonato a gente vê quem tem condição ou não. Estamos chateados, por tudo o que o clube representa, mas não podemos achar que nada presta. Precisamos do nosso torcedor, os jogadores precisam de apoio para dar uma resposta”, comentou.