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Torcida apoia Galo, apela para 'eu acredito', mas não perdoa novo fracasso do time

Atlético fica no 0 a 0 com o Jorge Wilstermann e é eliminado da Libertadores

postado em 09/08/2017 23:59 / atualizado em 10/08/2017 01:52

O cenário estava todo armado para uma noite vitoriosa do Atlético: Mineirão, mais de 36 mil torcedores apoiando e um adversário com pouca tradição no futebol sul-americano. Mas a quarta-feira terminou da pior maneira possível. O Galo foi eliminado da Copa Libertadores pelo Jorge Wilstermann. O time não conseguiu fazer nem um gol nos bolivianos em 180 minutos. O 0 a 0 fez o Atlético deixar o gramado sob vaias, cobranças. A torcida, que apoiou no tempo regulamentar, não deixou barato. Vaias para os eliminados.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O Atlético jogou todas suas fichas. Fred, que não atuava desde o dia 23 de julho, quando sofreu uma lesão na panturrilha direita, foi para o jogo. Superação. O Alvinegro precisava de gols. O artilheiro foi para o sacrifício. Fred teve a chance. Marcou um gol. Mas a arbitragem deu impedimento, equivocadamente. O gol faria falta ao Galo.

A barreira criada pelo Jorge Wilstermann parou os jogadores mineiros. O Atlético insistiu em bolas na área. A bola insistia em ir para fora, parar na marcação. A torcida cantava, não desistia. O erro gerava frustração.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press


No segundo tempo, o técnico Rogério Micale chamou Robinho. O atacante havia sido duramente vaiado antes da partida, no momento em que a escalação e os jogadores reservas eram exibidos no telão. No chamado de Micale, o atacante foi fortemente exaltado. Os gritos de Robinho renovaram a esperança.

O "chuveirinho" seguia sendo a jogada que o Atlético encontrava em campo. O torcedor apelou para o "Eu acredito". Robinho teve duas chances: uma ficou na defesa do goleiro. A outra foi para a linha de fundo, junto com a classificação do Galo.

No apito final, quem apoiou não perdoou. Vaias para o time do Atlético. A torcida, paralisada, incrédula com a cena, via em campo os jogadores cabisbaixos. Do outro lado do campo, os atletas do Jorge Wilstermann festejavam como uma conquista de um título. Isolados na arquibancada, poucos torcedores bolivianos tiveram a certeza que valeu a pena deixar o país e ver a façanha do time, e o vexame do Atlético.

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