Anteriormente, o recorde pertencia a Cruzeiro 3x0 Real Garcilaso, em 9 de abril de 2014. Na ocasião, o Gigante da Pampulha recebeu um público maior – 42.775 pagantes –, mas com faturamento inferior de bilheteria: R$ 1.706.160,00. A Raposa ganhou por 3 a 0, gols de Ricardo Goulart, Bruno Rodrigo e Júlio Baptista.
No jogo contra o Vasco, o Cruzeiro trabalhava com a expectativa de público superior a 50 mil torcedores. Tanto que o clube iniciou a venda de 15 mil pacotes de ingressos para os três compromissos pelo Grupo 5 (Vasco, Universidad de Chile e Racing) no dia 19 de fevereiro.
Contudo, a derrota celeste por 4 a 2 para o Racing, em 27 de fevereiro, na Argentina, esfriou um pouco o ânimo dos aficionados. O revés por 3 a 1 para o Atlético, domingo passado, pela primeira partida da final do Campeonato Mineiro, também ‘influenciou’ na não aproximação do número esperado de cruzeirenses. Nessa quarta-feira, por exemplo, era possível comprar entradas na bilheteria do estádio sem nenhuma intercorrência.
Os ingressos com preço cheio para Cruzeiro x Vasco custaram R$ 80 (Amarelo e Laranja Inferior), R$ 100 (Amarelo e Laranja Superior), R$ 160 (Vermelho Inferior), R$ 140 (Vermelho Superior) e R$ 180 (Roxo Superior).
Inicialmente, o clube limitava a compra de um tíquete por sócio, com diferentes descontos em cada categoria: Cruzeiro Sempre – 30%; Papafilas – 10%; e Time do Povo – valor integral.
Ao perceber que as vendas caíram no dia seguinte à derrota no clássico, a diretoria abriu a possibilidade de os sócios adquirirem mais ingressos. Os cativos, que já possuem entrada assegurada no estádio, tiveram direito a dois tíquetes extras com 30% de desconto em cada um. A mesma dedução foi destinada ao portador do cartão ‘Cruzeiro Sempre’ (três tíquetes). O abatimento para o torcedor ‘Papafilas’ ficou em 10%, enquanto o titular do plano ‘Time do Povo’ pagou preço cheio.
Graças às mudanças, o Cruzeiro conseguiu renda bruta correspondente a 57% da soma da quantia obtida em oito jogos como mandante no Campeonato Mineiro: R$ 3.285.880,50.
Maiores rendas do Cruzeiro na fase de grupos da Libertadores
04/04/2018 – Cruzeiro 0x0 Vasco – R$ 1.877.854,00 (35.033 pagantes)
09/04/2014 – Cruzeiro 3x0 Real Garcilaso-PER – R$ 1.706.160,00 (42.775 pagantes)
20/03/2014 – Cruzeiro 2x2 Defensor-URU – R$ 1.284.320 (37.310 pagantes)
03/03/2015 – Cruzeiro 0x0 Huracán-ARG – R$ 987.767,00 (25.867 pagantes)
25/02/2014 – Cruzeiro 5x1 Universidad de Chile – R$ 957.725,00 (27.757 pagantes)
21/04/2015 – Cruzeiro 2x0 Univ. de Sucre-BOL – R$ 874.080,00 (24.288 pagantes)
31/03/2010 – Cruzeiro 3x0 Vélez Sarsfield – R$ 839.118,90 (43.374 pagantes)
19/02/2009 – Cruzeiro 3x0 Estudiantes – R$ 827.617,50 (33.969 pagantes)
24/02/2010 – Cruzeiro 4x1 Colo Colo – R$ 783.826,25 (32.927 pagantes)
08/04/2015 – Cruzeiro 3x0 Mineros-VEN – R$ 581.782,00 (17.750 pagantes)
Cenários de jogos antigos
As rendas dos jogos de 2009 e 2010, caso tivessem os valores corrigidos, poderiam se 'equiparar' ao arrecadado atualmente. Por exemplo: na partida entre Cruzeiro e Estudiantes, em 19/02/2009, 33.969 torcedores proporcionaram arrecadação bruta de R$ 827.617,50. Cada ingresso custava em média R$ 24,40, montante correspondente a 5,2% do salário mínimo da época: R$ 465. Ou seja, calculando o percentual em cima do valor de 2018, de R$ 954, o tíquete custaria em média R$ 52. A receita de Cruzeiro x Estudiantes, por sua vez, ultrapassaria a casa de R$ 1,7 milhão.
Situação semelhante ocorre no jogo entre Cruzeiro e Grêmio, em 19 de fevereiro de 1997, pela primeira rodada do Grupo 4. Na ocasião, o Mineirão contou com 33.425 pagantes, para uma renda de R$ 176.640,00. O ingresso ao custo médio de R$ 5,28 representava 4,4% do salário mínimo de R$ 120. Em 2018, o preço por bilhete ficaria em R$ 42, e a partida teria uma arrecadação superior a R$ 1,4 milhão.
. As rendas dos jogos de 2009 e 2010, caso tivessem os valores corrigidos, poderiam se 'equiparar' ao arrecadado atualmente. Por exemplo: na partida entre Cruzeiro e Estudiantes, em 19/02/2009, 33.969 torcedores proporcionaram arrecadação bruta de R$ 827.617,50. Cada ingresso custava em média R$ 24,40, montante correspondente a 5,2% do salário mínimo da época: R$ 465. Ou seja, calculando o percentual em cima do valor de 2018, de R$ 954, o tíquete custaria em média R$ 52. A receita de Cruzeiro x Estudiantes, por sua vez, ultrapassaria a casa de R$ 1,7 milhão.
Situação semelhante ocorre no jogo entre Cruzeiro e Grêmio, em 19 de fevereiro de 1997, pela primeira rodada do Grupo 4. Na ocasião, o Mineirão contou com 33.425 pagantes, para uma renda de R$ 176.640,00. O ingresso ao custo médio de R$ 5,28 representava 4,4% do salário mínimo de R$ 120. Em 2018, o preço por bilhete ficaria em R$ 42, e a partida teria uma arrecadação superior a R$ 1,4 milhão.