Os 52.706 torcedores que estiveram no jogo em Belo Horizonte superaram os 48.082 presentes da vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Estudiantes, em Porto Alegre, no duelo da volta das oitavas de final da Libertadores, nessa terça-feira. A segunda melhor marca era justamente o primeiro encontro entre Flamengo e Cruzeiro, no Maracanã, em 8 de agosto, quando 41.533 torcedores acompanharam a vitória celeste por 2 a 0 no Rio de Janeiro.
Apesar do ótimo público, o número não conseguiu superar o recorde do ‘novo Mineirão’, que também é do Cruzeiro. Na final da Copa do Brasil de 2017, contra o mesmo Flamengo, 61.146 pessoas assistiram ao jogo que definiu o quinto título do clube no torneio nacional. Naquele dia 27 de setembro, a Raposa ganhou nos pênaltis por 5 a 3.
Durante o jogo, os cruzeirenses voltaram a empurrar os comandados de Mano Menezes para mais uma classificação. Assim como na vitória dramática nos pênaltis sobre o Santos, pelas quartas da Copa do Brasil no último dia 15, eles fizeram uma festa com as luzes dos celulares durante e partida e abafaram os cânticos dos rubro-negros, que marcaram presença também em bom número. Antes do jogo, destaque para as ações do marketing celeste: um mosaico 3D exaltou as duas conquistas de Libertadores da Raposa, em 1976 e 1997.
Ao fim da partida, jogadores e torcida se uniram para festejar a classificação. No gramado e na arquibancada, a reprodução de uma cena vista com frequência nos estádios russos durante a Copa do Mundo: braços erguidos, palmas e gritos para imitar a festa viking dos islandeses (veja no vídeo abaixo).
Ao fim da partida, jogadores e torcida se uniram para festejar a classificação. No gramado e na arquibancada, a reprodução de uma cena vista com frequência nos estádios russos durante a Copa do Mundo: braços erguidos, palmas e gritos para imitar a festa viking dos islandeses (veja no vídeo abaixo).
O episódio negativo de toda festa foi registrado antes da partida. Duas organizadas do Cruzeiro se enfrentaram no entorno do Mineirão e a PM precisou intervir com spray de pimenta e balas de borracha. O policiamento foi reforçado.
Confusão também entre flamenguistas
Minutos antes de o árbitro Andrés Cunha apitar o fim do primeiro tempo, torcedores do Flamengo iniciaram uma briga generalizada com policiais no espaço dos bares. Vários militares que faziam a segurança nas arquibancadas correram para conter o tumulto. A briga teria acontecido porque os rubro-negros não aceitaram o impedimento de acessar as arquibancadas com cerveja na mão. Um jornalista que estava próximo ao local chegou a presenciar um torcedor visitante acertando um soco na cara de um militar. Não havia mais informações até o fechamento desta reportagem.
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