O filme ‘Azul Escuro’, do Coletivo 1921, levou o prêmio da edição de Belo Horizonte do Cinefoot, principal festival de cinema de futebol do Brasil. O vencedor foi anunciado na noite deste domingo em evento no Cine Belas Artes, na Região Centro-Sul da capital.
Dirigido pelo cruzeirense Gustavo Nolasco, que também é colunista do Estado de Minas e do Superesportes, ‘Azul Escuro’ conta a história do Seu Lúcio, torcedor do Cruzeiro, cego, que vive na Amazônia.
O curta tem 22 minutos de duração e é um filme-documentário com um desfecho emocionante, graças à forma como relaciona a história de Seu Lúcio com a torcida cruzeirense em Belo Horizonte e em Minas Gerais. Esse elo se formou de uma maneira original: foram os próprios torcedores que financiaram grande parte dos custos de produção do filme.
O filme foi lançado no início deste ano e recebeu financiamento coletivo, além de apoio financeiro de patrocinadores e dos jogadores celestes Leo e Henrique. A arrecadação de R$ 37.840,00 superou os R$ 32.650,00 previstos para a consolidação do trabalho.
O filme foi lançado no início deste ano e recebeu financiamento coletivo, além de apoio financeiro de patrocinadores e dos jogadores celestes Leo e Henrique. A arrecadação de R$ 37.840,00 superou os R$ 32.650,00 previstos para a consolidação do trabalho.
“O caneco é nosso! Azul Escuro, que conta a história do Seu Lúcio, o cruzeirense cego que vive na Amazônia, é o vencedor dessa edição do Cinefoot. Nós, do Coletivo 1921, agradecemos a todos que nos ajudaram a realizar o sonho em filme. Torcida do Cruzeiro, esse prêmio é seu”, escreveu o coletivo em suas redes sociais após a premiação.
Ficha técnica de ‘Azul Escuro’
Duração: 22 minutos
Direção e roteiro: Gustavo Nolasco
Direção de fotografia: Leo Souza, Beto Magalhães e Rodrigo Meirelles
Produção: Bruno Mateus e Guilherme Guimarães
'Azul Escuro' conta a história de Seu Lúcio, torcedor do Cruzeiro, cego, que mora na Amazônia - Foto: Divulgação