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Jogadores do Cruzeiro que não aceitarem redução salarial poderão treinar à parte em 2020, diz novo vice de futebol

Márcio Rodrigues também disse que poderá negociar jogadores com altos salários

Tiago Mattar Paulo Galvão
Márcio Rodrigues afirmou que espera conseguir negociar alguns jogadores - Foto: Tiago Mattar/Superesportes
Nomeado nesta quinta-feira como novo vice-presidente de futebol do Cruzeiro, o empresário Márcio Rodrigues garantiu que jogadores que não aceitarem redução salarial a partir de 2020 poderão treinar à parte em 2020.



Em entrevista ao Superesportes, o dirigente ressaltou a necessidade de o clube ‘enxugar a máquina’ e readequar a folha de pagamento para disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

“Primeiro, nós temos que acertar a casa, adequar nossa folha de salário, enxugar a máquina, que o Cruzeiro está cheio de funcionários. Há jogadores que já atraem o interesse de outros clubes também. Então, se não aceitarem a redução de salários, nós vamos negociá-los com outro clube ou então vão treinar à parte”, revelou.

Questionado sobre qual seria a efetividade dessa medida, uma vez que os salários teriam que ser quitados mesmo com jogadores treinando separadamente, Márcio tentou justificar. “Mas grandes jogadores não vão querer treinar à parte. Mas, antes disso tudo, nós vamos negociar, tentar uma solução melhor para eles”, projetou o novo vice de futebol.  

O Cruzeiro também espera conseguir realizar transferências de alguns jogadores de seu elenco. Márcio garantiu que o clube “não dificultará a saída de nenhum jogador”, indicando que a reformulação do elenco poderá ser grande para 2020. 



A folha de pagamento do elenco celeste é, hoje, uma das mais caras do país. Em áudio vazado, o ex-vice de futebol, Itair Machado, garante que são necessários R$ 10 milhões para quitar os vencimentos dos jogadores celestes. A quantidade de medalhões no elenco, casos de Thiago Neves, Dedé, Robinho, Fred e outros, ajuda a explicar esse valor.