Racing x Flamengo: como chega Guerrero para o confronto da Libertadores?

Paolo Guerrero começou 2023 com sinais de um declínio em sua carreira e no nível técnico, após uma passagem apagada pelo Avaí, passando em branco nos dez jogos pelo clube.

Porém, o peruano parece ter recuperado o bom futebol desde que chegou em janeiro ao Racing (ARG), rival do Flamengo nesta quinta-feira (4), pela Copa Libertadores.

É verdade que, apesar de ter sido decisivo em três partidas, o experiente atacante ainda não conquistou a titularidade absoluta. A vaga de 9 é disputada jogo a jogo com Maximiliano Romero.

Porém, o centroavante mostrou em campo ser uma peça importante para o técnico Fernando Gago: ele participa de um gol a cada 135 minutos pelo time de Avellaneda. E ele confia na campanha do Racing na Liberta. Em coletiva de imprensa, ele afirmou que o objetivo é o título:

- Todos os times se preparam para brigar pela copa e nós também. Não vamos ficar atrás.

O fato de Guerrero ter começado mais jogos do banco de reservas (9) do que entre os titulares (5) não significa necessariamente que o peruano é um dos suplentes de Fernando Gago.

Desde que chegou, só não atuou em uma partida. Os jogos em que saiu do banco foram, sobretudo, durante as primeiras semanas na equipe, quando ainda somava os primeiros minutos.

Guerrero passou a ganhar mais espaço com as boas atuações, e, nas últimas oito partidas de La Academia, foi titular em quatro (duas pela Libertadores) e entrou no segundo tempo em três.

O atacante marcou três vezes e deu uma assistência em 14 jogos – cinco deles como titular. Ao todo, soma 540 minutos em ação pela equipe.

Se lidera o Grupo A da Libertadores com seis pontos (duas vitórias em dois jogos), o Racing se vê longe de um bom cenário no Campeonato Argentino. 

O clube perdeu quatro jogos e empatou um nas últimas cinco rodadas, e ocupa o 14º lugar, com 18 pontos em 14 partidas. 

São cinco vitórias, três empates, seis derrotas, 17 gols marcados e 19 sofridos.