2

Jogos de Athletico-PR e Coritiba no Paranaense terão só mulheres e crianças

Furacão e Coxa foram punidos pelo TJD após confusão entre torcidas em clássico pelo estadual de 2022; as entradas para os jogos serão gratuitas

12/01/2023 10:19 / atualizado em 12/01/2023 11:11
compartilhe
TJD-PR puniu ambos os times com um ou dois jogos sem público, mas medida foi revertida para a entrada de mulheres e crianças
foto: Divulgação

TJD-PR puniu ambos os times com um ou dois jogos sem público, mas medida foi revertida para a entrada de mulheres e crianças

 
Após confusão de torcidas durante clássico entre Athletico-PR e Coritiba, na oitava rodada do Campeonato Paranaense de 2022, o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) puniu ambos os times com um ou dois jogos sem público. Nesta quarta-feira (11), porém, o TJD-PR aceitou o recurso oferecido pelos clubes, liberando a presença apenas de mulheres e crianças de até 12 anos nos estádios.
 
A medida será colocada em prática já neste domingo (15), em partida pela primeira rodada do Paranaense de 2023, entre Coritiba e Aruko, no Couto Pereira. Mulheres e crianças de até 12 anos terão acesso de forma gratuita, com a doação de 1kg de alimento no dia de jogo.

Partidas com punição em andamento:


Coritiba x Aruko - 15/01 - Couto Pereira
Athletico x Maringá - 21/01 - Arena da Baixada
Athletico x Foz do Iguaçu - 25/01 - Arena da Baixada

Confusão generalizada


Durante clássico realizado na oitava rodada do Paranaense 2022, torcedores se enfrentaram na divisória do espaço entre atleticanos e coxas. A proteção foi destruída, e a Polícia Militar teve que ser acionada. O jogo ficou paralisado por seis minutos. 

Após o incidente, o TJD-PR denunciou ambos os clubes no artigo 213: "Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir confusões no estádio, além do lançamento de objetos no campo". 

O Coritiba, mandante da partida, ainda foi denunciado em outros dois artigos. A multa para cada um dos artigos varia de R$ 100 a R$ 100 mil.

O caso foi até o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na última instância. A decisão foi mantida, todavia, os clubes fizeram o pedido para converter a pena de jogos com os portões fechados em transação disciplinar, e a solicitação foi acatada. 



Compartilhe