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CPI da Manipulação no Futebol é aberta na Câmara; ex-Flamengo compõe mesa

A Comissão Parlamentar de Inquérito vai investigar as denúncias de manipulação de jogos envolvendo jogadores brasileiros.

17/05/2023 18:15
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Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ) é um dos suplentes.
foto: Reprodução

Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ) é um dos suplentes.

A Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (17) a CPI da Manipulação no Futebol. O objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito é apurar as denúncias de manipulação em jogos de futebol feitas pela Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público de Goiás. Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ), ex-presidente do Flamengo, é um dos deputados suplentes que compõem a mesa investigadora.

A ideia da CPI surgiu do deputado Felipe Carreras (PSB/PE), que será o relator. Em março, o deputado protocolou o requerimento com base na operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás.

A comissão será presidida pelo deputado Júlio Arcoverde (PP/PI), auxiliados pelos deputados André Figueiredo (PDT/CE), Daniel Agrobom (PL/GO) e Ricardo Silva (PSD/SP), eleitos vice-presidentes.

Ao todo, 36 deputados, entre titulares e suplentes, fazem parte da mesa investigadora. O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ), é um dos suplentes.

Quais os próximos passos


A Comissão Parlamentar de Inquérito tem poderes de investigação semelhantes ao de autoridades judiciais. Os deputados podem ouvir indiciados e interrogar testemunhas, requisitar informações e documentos de órgãos e entidades da administração pública, determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico.

O prazo de conclusão é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias mediante aprovação da maioria absoluta de seus membros. Ao fim do período, um relatório com as conclusões deverá ser entregue ao Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União.

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