Antes do clássico, um confronto entre integrantes das torcidas organizadas cruzeirenses Máfia Azul e Pavilhão, no Anel Rodoviário, próximo a Sabará, resultou inicialmente em 74 detenções. Desses, 39 foram presos. Cinco pessoas ficaram feridas e foram deslocadas para os Hospitais João XXIII, e Risoleta Neves, em Belo Horizonte.
No decorrer da tarde, seis pessoas ligadas a torcidas organizadas foram presas no bairro Santa Efigênia e outras seis no Mineirão, depois de confusão no portão C.
Já a invasão em camarotes destinados à torcida do Cruzeiro, depois do clássico, levou a PM a prender dois torcedores do Atlético (veja os vídeos).
"A Polícia Militar veio com planejamento padrão, até com certo reforço, em razão desta briga entre Máfia Azul e Pavilhão. No fim do jogo, teve esse incidente, mas fizemos a intervenção rápida para evitar um mal maior", afirmou o tenente-coronel Juliano José Trant de Miranda.
Confronto após o clássico
Segundo a Minas Arena, que administra o Mineirão, 580 profissionais da empresa privada Esquadra estavam escalados para fazer a segurança do clássico. Aproximadamente 130, porém, não foram ao trabalho por diversos motivos, entre eles o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado durante a tarde deste domingo.
A responsabilidade da segurança interna do Mineirão é da empresa privada. O Batalhão de Choque da Polícia Militar só intervém em caso de confronto, como ocorreu após o jogo.