O presidente do Ultimate Fighting Championship, Dana White rebateu as acusações de Mark Hunt, que foi retirado do card em Sydney por precaução médica. O ‘Super Samoano’ seria protagonista do evento no dia 18 de novembro, contra Marcin Tybura, mas foi substituído por Fabricio Werdum após declarar que sofria sequelas pela carreira no MMA e relatar sintomas de encefalopatia crônica e desordem neurológica, devido a traumas na cabeça. Irritado pelo veto, o peso-pesado disparou várias ofensas ao mandatário da organização.
Em entrevista ao TMZ, Dana White negou problema pessoal com Hunt e confirmou a preocupação com a saúde do lutador como o motivo do corte. “Mark Hunt está sempre me atacando. Às vezes você tem que proteger esses caras de si mesmos. Ele disse que eu sempre o odiei. Mas eu nunca odiei o Mark Hunt, e ele sabe disso.
Em postagens nas redes sociais, Mark Hunt alegou que a declaração sobre as sequelas foi distorcida e reclamou do prejuízo financeiro pela saída da luta no UFC em Sydney. Na visão do lutador de 43 anos, a ação que move contra a organização por ter enfrentado adversários dopados, como Brock Lesnar na edição 200, em julho do ano passado, foi o verdadeiro motivo do corte.
Quinto colocado do ranking dos pesados, Mark Hunt vem de vitória sobre Derrick Lewis, em julho deste ano, por nocaute. O ‘Super Samoano, que tem passagem por Pride e outros eventos, tem 13 triunfos, 11 derrotas, um empate e um No Contest em 13 anos de carreira nas artes marciais mistas. No UFC, o neozelandês chegou a disputar o cinturão interino dos pesados, mas acabou nocauteado pelo brasileiro Fabricio Werdum, em 2014. .