O árbitro brasileiro Mário Yamasaki se defendeu das críticas por não ter interrompido a luta entre Valentina Shevchenko e Priscila ‘Pedrita’ Cachoeira, no UFC em Belém, no fim de semana passado. A brasileira foi castigada pela ex-desafiante do peso galo durante todo o combate e acabou finalizada com mata-leão a 4min45seg do segundo round.
Apesar da ampla vantagem da ‘Bullet’ – que conectou 230 golpes contra apenas três da adversária -, Yamasaki diz que deixou o duelo prosseguir pela bravura demonstrada por Pedrita, que se movimentava a cada tentativa de interrupção técnica. Duramente criticado pelo presidente do UFC, Dana White, o árbitro minimizou os comentários e admitiu erro somente no momento da finalização.
“Durante o segundo round, sinalizei a atleta Pedrita que se ela não se movimentasse eu estaria parando a luta, e toda vez que eu iria parar eu sinalizava para ela e ela se mexia na tentativa de escapar dos golpes. Infelizmente também não consigo controlar o número de golpes deferidos - novamente, enquanto a mesma busca uma reviravolta ela está no game. Lutadores passam por períodos de muito esforço e dedicação para estar lá, MMA é um esporte de contato e nenhum lutador gosta da luta interrompida sem a chance de reverter o resultado, na minha visão permiti a Pedrita ser guerreira e continuar lutando, poderia ter parado a luta no 2nd crucifixo ou na montada, mas ela se mexeu o tempo todo. Reconheço também que deveria ter parado na primeira batida do mata-leão, e somente parei segundos depois. Quanto à opinião alheia, é de direito (novamente) emiti-la”, declarou em nota divulgada através de assessoria de imprensa.
Mário Yamasaki teve o trabalho questionado por Dana White em outras oportunidades.