A Seleção Brasileira e a Argentina se enfrentam neste sábado, às 9 horas (de Brasília), na decisão do Superclássico das Américas, torneio criado em substituição a extinta Copa Rocca e que chega a sua terceira edição, com o Brasil tendo vencido as duas anteriores, quando era disputada no sistema de ida e volta. O duelo dessa vez será realizado no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, capital da China, e terá uma importância histórica. Isso porque será a centésima vez que as duas equipes se encontram desde o primeiro choque entre eles, em amistoso vencido por 3 a 0 pelos argentinos em 20 de setembro de 1914. Ou seja, o jogo 100 acontece cem anos após o primeiro.
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Dunga condena disputa do Superclássico diante da Argentina na China: 'Adaptação é difícil'Tata Martino mantém Gonzalo Higuaín no banco para promover 'correria' contra Seleção BrasileiraNeymar provoca Lionel Messi, seu companheiro de Barcelona: 'Que faça 3, mas o Brasil vença'Seleção Brasileira treina em local de partida e Dunga confirma Diego Tardelli entre titulares"É sempre um jogo de muita rivalidade, de muita história e de muita disputa dentro de campo. Quem jogou essa partida sabe o que é. A Argentina leva uma certa vantagem porque já vem com a sua base pronta desde a Copa do Mundo, enquanto nós estamos iniciando um novo trabalho. Mas mesmo assim a nossa expectativa é de um duelo muito equilibrado", disse Dunga.
Os argentinos também falaram a respeito do suposto maior entrosamente entre eles, mas minimizaram qualquer vantagem sobre o Brasil.
"Não vejo como podemos levar vantagem em um clássico deste porte, com grande rivalidade e com grandes estrelas do futebol mundial. O Brasil vem com Neymar, Oscar, David Luiz e outros grandes jogadores, portanto creio que não exista favoritismo", analisou o meia Angel Di María.
Já o técnico Tata Martino preferiu manter o discurso padrão de exaltar o adversário na véspera do confronto. O treinador analisa que “tem muito o que se esperar deste Brasil”, pois está reformulado, “mantendo apenas o esquema e a base da Copa do Mundo”. Ele aproveitou ainda para elogiar Neymar.
"É um jogador que desequilibra demais, é muito difícil marcá-lo. Então temos que estar sempre em cima, sem dar espaços", afirmou.
Em termos de escalação, Dunga vai fazer duas mudanças em relação ao time que bateu Colômbia e Equador por 1 a 0 no mês passado, em seus primeiros amistosos à frente da equipe. Recuperado de lesão no joelho direito, o zagueiro David Luiz reaparece na vaga de Marquinhos. Já o volante Ramires, cortado por conta de lesão na coxa direita, cede seu posto a Elias.
Em relação ao time que goleou a Alemanha por 4 a 1 em amistoso no mês passado, a principal novidade na Argentina é o retorno de Lionel Messi, que estava ausente naquela ocasião. Já tomando por base o time do Mundial, o volante Roberto Pereyra ganha a vaga de Lucas Biglia, cortado por conta de lesão na coxa direita.
Conforme prevê o regulamento, caso a partida deste sábado termine empatada no tempo regulamentar, a decisão sobre o campeão seguirá diretamente para a cobrança de pênaltis, sem a necessidade de prorrogação.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X ARGENTINA
Local: Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim (China)
Data: 11 de outubro de 2014 (Sábado)
Horário: 9 horas (de Brasília)
Arbitragem: não divulgada pela organização
BRASIL: Jéfferson, Danilo, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Willian e Oscar; Neymar e Diego Tardelli
Técnico: Dunga
ARGENTINA: Sergio Romero, Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Martín Demichelis e Marcos Rojo; Javier Mascherano, Roberto Pereyra, Javier Pastore, Angel Di Maria e Lionel Messi; Sergio Agüero
Técnico: Gerardo Martino