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Ministro da Justiça diz que chance de atentados terroristas na Olimpíada é 'mínima'

Alexandre de Moraes visitou o Aeroporto Internacional de BH para vistoriar atuação da Polícia Federal

postado em 03/08/2016 14:00

Guilherme Paranaiba/EM/D.A PRESS
“A probabilidade de qualquer ato terrorista no Brasil é mínima”. A frase é do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que visitou na manhã desta quarta-feira o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, para vistoriar os procedimentos de segurança da Polícia Federal no embarque e desembarque de passageiros internacionais. Foi o último terminal visitado pelo ministro, que esteve nos seis aeroportos das cidades que vão receber os jogos de futebol dentro da programação da Olimpíada do Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes garantiu que a avaliação não é só do Brasil, mas também das agências de inteligência e segurança de outros países. Segundo o ministro, os dois focos de principal preocupação foram eliminados com atuação prévia dos órgãos de segurança do Brasil, o que deixa o país tranquilo para a presença de Estados Unidos e França em Belo Horizonte, nações que têm sido alvo de terroristas. Hoje, as duas seleções estarão no Mineirão, porém, em jogos diferentes. No sábado, elas se enfrentam no Gigante da Pampulha.

O primeiro dos dois focos pairava em torno de um cidadão franco-argelino que vivia no Rio de Janeiro. “Assim que o visto dele venceu, consequentemente ele se tornou irregular no Brasil. Eu determinei a deportação sumária, ele retornou à França e a medida se mostrou tão correta que na França ele está em prisão domiciliar exatamente pelo risco potencial que ele colocava na questão do terrorismo”, afirma o ministro.

Já o segundo foco tem ligação com a Operação Hashtag, desencadeada pela PF no mês passado e responsável pela prisão de 12 pessoas e apreensão de um menor de idade que trocavam mensagens e se comunicavam manifestando interesse em atos terroristas durante os Jogos Olímpicos. “A partir do momento que esse grupo passou de simples troca de informação para a simples cogitação do início de atos preparatórios, foi feita a prisão para investigação. Não temos mais focos nesse sentido, mas o trabalho de monitoramento continua 24 horas por dia.

No aeroporto, o ministro observou os equipamentos usados pela PF para detectar explosivos e drogas e também assistiu algumas simulações de funcionamento, como o trabalho dos cães farejadores da corporação. Ele destacou a presença da dupla checagem com todos os turistas que chegam ao Brasil desde o dia 24 de julho, procedimento que será mantido mesmo depois das Olimpíadas.

Além dos procedimentos de imigração, eles também passam pela biometria, que tem ligação com um banco de dados da Interpol com informações de 25 mil pessoas que possam ter algum mandado de prisão em aberto em outros países do mundo. "Em três segundos já dá a checagem se há algum mandado de prisão ou anotação da Interpol.É um instrumento eficaz que redobra nossa segurança", completa o ministro da Justiça.

Tags: olimpíada rio2016 futebol bh mineirão terrorismo aeroporto

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