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Libertadores: chaveamento separa tradicionais de emergentes no cenário internacional

Na fase final do torneio, Cruzeiro está em uma chave e Atlético em outra

23/04/2015 12:09 / atualizado em 23/04/2015 17:24
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No chaveamento dos
foto: AP Photo/Shizuo Kambayashi

No chaveamento dos "tradicionais", Boca Juniors tem três Mundiais, dois deles vencidos sobre Real e Milan

De um lado, a tradição representada por Boca Juniors, River Plate, São Paulo, Cruzeiro e Racing. Do outro, a emergência expressa pelo crescimento de Internacional e Atlético. O chaveamento da fase final da Copa Libertadores separou os clubes com histórico no cenário internacional dos novos protagonistas. Algumas exceções, claro, figuram de ambos os lados.

Os classificados que estão no chaveamento celeste conquistaram 52 títulos internacionais. Dono da melhor campanha na primeira fase, o Boca Juniors é o “bicho-papão” na América do Sul: são 18 conquistas. Destacam-se as seis Copas Libertadores e os três Mundiais de Clubes.

Em seguida, o São Paulo se impõe com 12 taças. As mais importantes são as três Libertadores e os três Mundiais. Assim como o Cruzeiro, o River já ergueu duas vezes a maior competição da América. Por sua vez, o Racing, outro grande da Argentina, conquistou o “mundo” em 1967.

As exceções são Guaraní e Montevideo Waderers. Os paraguaios e os uruguaios nunca fizeram grandes campanhas em torneios internacionais.

Outra ressalva tem que ser feita ao Corinthians. Embora não tenha grande histórico em competições da Conmebol, nos últimos anos se tornou temido fora do Brasil.

Emergentes

Na outra chave, clubes que cresceram internacionalmente nas últimas décadas. O Internacional tornou-se uma potência. Em 2006, o Colorado ganhou a primeira Libertadores. Desde então, não parou mais. Já levou Mundial, Copa Suruga, Recopa Sul-Americana e Copa Sul-Americana.

O Galo não tem tantas conquistas como o clube gaúcho, mas se encaixa nesse perfil. Disputou as últimas três Libertadores, levando uma delas. Levantou também a Recopa Sul-Americana no ano passado.

Quem também tenta crescer e alcançar um novo patamar, assim como o Alvinegro e o Colorado, é o Santa Fe. Embora não tenha títulos internacionais, foi semifinalista na Libertadores de 2013 e agora faz boa campanha, liderando o grupo do Atlético.

Já o Tigres, do México, pintou como uma das sensações do torneio. Ficou em primeiro na chave do River e vem apresentando bom futebol. Os nomes mais conhecidos do time são Guerrón, ex-Cruzeiro, e Sóbis, ex-Fluminense.

O Estudiantes foge dessa característica em comum aos clubes deste chaveamento. Isso porque o clube de La Plata conquistou quatro vezes a Libertadores: 1968, 1969 , 1970 e 2009.

Embora não seja uma das equipes tradicionais no cenário sul-americano, o Atlético Nacional também já conquistou a Libertadores em 1989. Por sua vez, o Emelec nunca mostrou sua força fora do Equador.

Confrontos

A Conmebol pode direcionar os confrontos das semifinais para evitar que clubes do mesmo país protagonizem a decisão do torneio.

foto: ARTE SORAIA PIVA



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