Torcedor que usava braçadeira LGBT foi retirado do jogo entre Estados Unidos e Irã, pela Copa do Mundo (Foto: Patrick T. Fallon/AFP)


A grande polêmica sobre preconceito na Copa do Mundo do Catar ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (29/11). Um americano foi escoltado para fora da partida entre Estados Unidos e Irã, no Estádio Al Thumama, em Al Thumama, por usar uma braçadeira com as cores da bandeira LGBTQIA+.



 
 
 
Este caso ocorre apenas um dia depois do que envolveu o influencer brasileiro Toguro, no jogo entre Brasil e Suíça. O empresário foi proibido de entrar no Estádio 974, em Doha, usando uma pulseira com as cores do arco-íris.

A presença de itens com as cores símbolos não é oficialmente proibida nas arenas, mas é considerada uma das grandes controvérsias deste Mundial. Representantes do evento e do Catar pediram antes do início das partidas que torcedores não levem os adereços para o país.

O governo catari é conhecido por aplicar um tratamento cruel contra homossexuais, que podem até cumprir pena máxima por se relacionarem com pessoas do mesmo sexo. O Código Penal do país prevê até apedrejamento para homens e mulheres LGBTQIA .




Como forma de protesto, nessa segunda-feira, um italiano de 35 anos invadiu o campo do Estádio Nacional de Lusail, em Lusail, durante o jogo entre Portugal e Uruguai. Mario Ferri segurava uma uma bandeira arco-íris e vestia camisa escrito "Salvem a Ucrânia". Após o ocorrido, ele foi banido do Mundial e extraditado do país.

Conhecido como "Falcão", Ferri já realizou ações similares em outras ocasiões. Na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, ele entrou em campo durante o jogo entre Bélgica e Estados Unidos vestido com uma blusa escrito "Salvem as crianças das favelas" e "Ciro Vive", em homenagem a um torcedor do Napoli que havia falecido pouco antes do evento.