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Dinamarca estuda desfiliação da Fifa após proibição à braçadeira LGBTQIA+

Sete seleções pretendiam utilizar a braçadeira como protesto contra a forma com que os direitos humanos são tratados no Catar, mas tiveram de voltar atrás

23/11/2022 10:13 / atualizado em 23/11/2022 13:46
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Ameaça de sanções por parte da Fifa ao uso de braçadeira de apoio aos LGBT ainda rende
foto: Divulgação/Alemanha

Ameaça de sanções por parte da Fifa ao uso de braçadeira de apoio aos LGBT ainda rende

 

A Federação Dinamarquesa de Futebol diz que estuda se desfiliar da Fifa por conta da proibição à braçadeira em apoio à causa LGBTQIA+ One Love (um amor) na Copa do Mundo.

 

Sete seleções do continente pretendiam utilizar a braçadeira como forma de protesto contra a forma com que os direitos humanos são tratados no Catar, mas tiveram de voltar atrás por terem sido ameaçadas de sanções da Fifa, como um cartão amarelo para cada capitão que usasse a faixa.



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"Teremos eleições presidenciais na Fifa. Existem 211 países na Fifa e eu entendo que o atual presidente tem declarações de apoio de 207 países", disse o presidente da federação, Jesper Moller. "A Dinamarca não está entre esses países. E também não estará".

 

"Não é uma decisão que foi tomada agora. Temos sido claros sobre isso por um longo tempo. Estamos discutindo isso na região nórdica desde agosto. Eu pensei sobre isso novamente. Imagino que podem haver desafios se a Dinamarca sair sozinha. Mas veremos se não podemos dialogar sobre esses problemas. Tenho que pensar na questão de como restaurar a confiança na Fifa. Devemos avaliar o que aconteceu e então devemos criar uma estratégia junto nossos colegas nórdicos", complementou, de acordo com o jornal The Athletic.

 

A Dinamarca empatou em 0 a 0 com a Tunísia na partida de estreia na Copa do Mundo.

 



 


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