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NBA: Warriors joga pelo título, e Celtics tenta o jogo 7

Warriors lidera as finais da NBA por 3 a 2 e, caso vença nesta quinta-feira, sagra-se campeão

16/06/2022 08:46 / atualizado em 16/06/2022 09:03
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Stephen Curry, armador do Warriors, tenta arremesso marcado por Jaylen Brown, ala-armador do Celtics
foto: Lachlan Cunningham/AFP

Stephen Curry, armador do Warriors, tenta arremesso marcado por Jaylen Brown, ala-armador do Celtics

A NBA pode ter o campeão da temporada 2021/2022 nesta quinta-feira. Às 22h, a bola sobe para Boston Celtics x Golden State Warriors no TD Garden, em Boston, Massachusetts. O Warriors lidera a série por 3 a 2 e, caso vença esta noite, conquista o título da principal liga de basquete do mundo.

A equipe de San Francisco, Califórnia, chega embalada para o sexto jogo das finais. O time, liderado pelo armador Stephen Curry, saiu de um adverso 2 a 1 na série e, com vitórias por 107 a 97 como visitante na última sexta-feira e por 104 a 94 em casa - no Chase Center - na segunda-feira, está a uma vitória do título.

Na primeira vez em desvantagem em toda série, o Celtics - do técnico Ime Udoka - se encontra pressionado e tenta, com apoio da torcida, impedir o título do time da Califórnia. Caso os mandantes vençam nesta quinta, as finais da NBA vão para o sétimo e decisivo jogo no domingo, às 19h, com mando do Warriors.

As finais da NBA não chegam a um sétimo e definitivo jogo desde 2016. Na ocasião, o Warriors foi batido pelo Cleveland Cavaliers, do ala LeBron James, por 4 a 3 na série. As últimas três decisões da liga terminaram com o confronto em 4 a 2.

O Golden State Warriors busca o sétimo título da história da franquia. Já o Boston Celtics tenta a 18ª conquista e tenta se isolar como maior vencedor da NBA, já que está empatado com o Los Angeles Lakers - com 17 títulos.

Unidos pelo jogão


Espiga e Cláudia no bar Kwiu, em Belo Horizonte
foto: Marcos Vieira/EM/DA Press

Espiga e Cláudia no bar Kwiu, em Belo Horizonte

O aficionados pelo basquete têm em Belo Horizonte um local para acompanhar o grande jogo. Um grupo de ex-jogadores e alguns atletas atuais costumam acompanhar os confrontos em um bar, o Kwiu, na Savassi, local que se transformou na "casa da NBA em BH". O bar é de propriedade do ex-armador Flávio Espiga, que atuou no Vasco, onde permaneceu por 10 anos, Suzano, Mogi e Minas, entre outros.

Já como treinador, começou no Basquete Cearense, onde se sagrou campeão brasileiro na temporada 2014/15, Joinville e Minas. E foi a passagem pela equipe mineira que o fez se apaixonar por BH e montar o bar. "Fiz tudo junto com minha mulher, a Cláudia. Aí, resolvi convidar o pessoal do basquete e deu certo, pois o bar se tornou referência para assistir aos jogos".

Vários ex-jogadores frequentam o espaço, entre eles Luiz Gustavo Viana Lage, que disputou os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. "Gosto muito. Aqui encontramos os amigos, ex-companheiros de time e adversários. Relembramos nossas histórias dos tempos em que jogávamos", diz o ex-atleta, que no basquete mineiro defendeu Minas e Ginástico, indo depois para o Corinthians.

Flávio Espiga e Luiz Gustavo no bar Kwiu, em Belo Horizonte
foto: Marcos Vieira/EM/DA Press

Flávio Espiga e Luiz Gustavo no bar Kwiu, em Belo Horizonte

Para ele, a união entre assistir a grandes jogos de basquete e reencontrar a turma do passado das quadras faz bem para a mente. "Praticar e viver esporte é mais barato que qualquer tratamento psiquiátrico, é altamente terapêutico. É distração pura. E aqui a gente ainda bate papo, ri muito, se diverte, além de acompanhar o jogo. Só temos interesse
na amizade", diz Luiz Gustavo.

Só de ouvir falar


A transmissão dos jogos pela TV, na partida de hoje pela ESPN e pela Band, segundo Luiz Gustavo, possibilita ao jovem jogador se aprofundar ainda mais no mundo do esporte. "Na minha época, a gente não via jogos. Conhecia a NBA só de ouvir falar. Quando ficava sabendo que alguém ia aos Estados Unidos pedia para trazer pôster de jogadores famosos. Eu tenho, até hoje, do Wilt Chamberlain, Kareem Abdul-Jabbar, Dr. J. Essa era a referência que tínhamos", comenta.

O ex-ala e arquiteto Humberto Gontijo, de 73 anos, que ainda joga suas peladas de basquete no Ginástico, também saúda a tecnologia em favor do esporte. "A gente mal sabia o que era a NBA. Quando muito, via numa revista ou num jornal, mas não tinha ideia", explica.
 

Finais da NBA, no horário de Brasília - transmissão em TV aberta (Band) e TV por assinatura (ESPN)







Jogo 6 - 16/06/2022 (quinta-feira), 22h - Boston Celtics x Golden State Warriors

*Jogo 7 - 19/06/2022 (domingo), 21h - Golden State Warriors x Boston Celtics

* Caso necessário


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