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Coluna do Nicola: atacante do Cruzeiro de saída e grana para o Galo

Rafael Silva interessa a clube sul-coreano; Atlético espera receber em outubro primeira parte da venda de suas ações do Diamond Mall para a Multiplan

Jorge Nicola, colunista do Superesportes, comenta movimentações no futebol mineiro
foto: Jorge Nicola/Superesportes

Jorge Nicola, colunista do Superesportes, comenta movimentações no futebol mineiro

Autor de seis gols e três assistências na temporada, o atacante Rafael Silva não deve ficar no Cruzeiro em 2023. Ele tem ofertas do exterior e as tratativas para a renovação na Raposa não avançaram – o contrato se encerra em 31 de dezembro.

Na reunião entre os representantes de Rafael Silva e Paulo André, o Cruzeiro foi avisado sobre o interesse, em especial, do Jeonbuk Hyundai. O time sul-coreano está disposto a contratá-lo pagando salário muitas vezes maior do que o seu atual, na Raposa.

A ideia do Jeonbuk é usar Rafa no lugar de Gustagol, ex-Corinthians e Fortaleza, que só tem dois gols nos últimos 14 jogos. 

Se nunca conseguiu ter uma sequência como titular com a camisa cruzeirense, Rafael Silva tem enorme moral no mundo asiático. As passagens por Japão e China transformaram o atacante em um astro por lá.

Tanto que um mês de seu salário no Wuhan, último clube antes da vinda ao Brasil, equivalia a quase toda a temporada em Belo Horizonte.

Além de interesses asiáticos, Rafa também foi sondado por um time daqui. Mas a prioridade em território nacional é do Cruzeiro, onde ele se sente realizado depois do acesso e da conquista do título da Série B.

Bolada em caixa


O Atlético se programou para receber ainda em outubro a primeira parte da venda de suas ações no shopping Diamond Mall para a Multiplan.

O Galo vai embolsar R$ 136 milhões à vista e outros R$ 204 milhões em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, indexadas ao IPCA.

O anúncio da venda de 49,9% das ações à Multiplan ocorreu em 2 de agosto, mas o dinheiro só será depositado dois meses depois por causa da conclusão das negociações, que estavam sujeitas ao cumprimento de condições precedentes, entre elas a aprovação do Cade.

É importante lembrar que o Galo se comprometeu a investir 100% da receita com a venda do shopping para quitar suas dívidas, na casa de R$ 1,3 bilhão.

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