Coluna do Nicola: América-MG discute demissão de Mancini

"Chances consideráveis". Foi dessa forma que uma pessoa do América-MG respondeu à coluna sobre a possibilidade de demissão de Vagner Mancini depois da derrota por 4 a 0 para o Cruzeiro, neste domingo, no Independência.

Três semanas atrás, era inimaginável pensar em Mancini demitido. Sua passagem no Coelho, uma das mais longevas entre os times da Série A, funcionou diversas vezes como trunfo em vitórias, contratações e boas sequências - o América tinha, por exemplo, sete vitórias seguidas contra o Cruzeiro até sofrer a goleada.

"Mas as coisas estão péssimas atualmente", acrescenta a fonte americana, lembrando que nem um pacto feito entre comissão técnica e jogadores, duas rodadas atrás, surtiu efeito.

A campanha no Brasileirão é desesperadora, com um ponto após seis rodadas. A equipe perdeu para Fluminense, São Paulo, Santos, Cuiabá e Cruzeiro, além de empatar com o Red Bull Bragantino. 

A invencibilidade de 12 jogos dos primeiros meses de 2023 acabou em 1º de abril. E, em um período de 45 dias, o Coelho colecionou oito derrotas, dois empates e míseras três vitórias em 13 partidas.

Importante: a defesa americana só não foi vazada em um destes 13 jogos: goleada por 5 a 0 contra o Nova Iguaçu, pela Copa do Brasil.

Permanecer na elite nacional é fundamental para os planos do Coelho.

E, por planos, entenda-se a redução das dívidas e a transformação em uma SAF, para mudar de patamar. Só que, depois de seis rodadas, a distância para o Vasco, primeiro time fora do Z4, já é de cinco pontos.

O futuro de Mancini será debatido ao longo da segunda-feira. De forma emergencial.