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Corinthians cogitou tentar tirar Coudet do Atlético, mas...

Além do aspecto financeiro, também existe a desconfiança entre os dirigentes paulistas em relação ao comportamento de Chacho no Galo

28/04/2023 09:34 / atualizado em 28/04/2023 09:39
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Queimado com boa parte da torcida e da diretoria do Atlético, Eduardo Coudet esteve por alguns minutos na pauta do Corinthians
foto: Jorge Nicola/Superesportes

Queimado com boa parte da torcida e da diretoria do Atlético, Eduardo Coudet esteve por alguns minutos na pauta do Corinthians

Queimado com boa parte da torcida e da diretoria do Atlético, Eduardo Coudet esteve por alguns minutos na pauta do Corinthians, ao longo da quinta-feira. Vale a lembrança de que, pouco depois de eliminar o Remo nas pênaltis, na Copa do Brasil, o Timão viu Cuca deixar o comando da equipe por causa da repercussão extremamente negativa de sua contratação.

Mas, se você é Galo e sonha com a saída do argentino, saiba que ainda não será neste momento que suas preces serão ouvidas. "Não dá para o Corinthians absorver o pacote incluindo Coudet e sua comissão técnica. É um custo alto para não ter convicção do resultado que alcançaríamos", justifica uma importante fonte corintiana, em contato com a coluna.

Além do aspecto financeiro, também existe a desconfiança entre os dirigentes paulistas em relação ao comportamento de Coudet. Antes de causar publicamente durante uma entrevista coletiva no Galo, ele já havia enfurecido a cúpula do Inter em sua passagem por Porto Alegre.

Você que é a favor da permanência de Coudet pode ter se perguntado sobre como o Corinthians bancaria a multa de R$ 26 milhões que consta no contrato entre técnico e Atlético. A informação que chegou aos ouvidos corintianos é que, se Coudet dissesse "sim", o Galo toparia liberá-lo sem cobrar qualquer centavo.

E mais: diante do ambiente e principalmente pela falta de desempenho do time em campo, é possível afirmar que Coudet só não foi demitido ainda pelo presidente Sérgio Coelho e pelos 4Rs justamente por causa da multa. A mesma que Coudet vivia exigindo que fosse extinta, mas que, diante de um recuo inexplicável, segue em contrato.

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