É prata! Kelvin Hoefler, do skate, ganhou a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio e reforçou a expectativa que existe em torno da modalidade. Nas previsões mais otimistas, a delegação nacional deverá subir algumas mais vezes ao pódio e ter grande contribuição no quadro de medalhas. Na madrugada deste domingo (início da tarde no Japão), o skatista paulista, de 28 anos, ficou com o segundo lugar na prova de street.
O brasileiro terminou as duas voltas na primeira posição. Nas manobras, passou por problemas ao cair duas vezes seguidas. Foi quando mudou o movimento e conseguiu uma nota altíssima na última tentativa, pulou da terceira para a segunda colocação e faturou a prata.
Kelvin terminou com pontuação final de 36,15 e só ficou atrás do japonês Yuto Horigome, que fez 37,18. A medalha de bronze ficou com o estadunidense Jagger Eaton, com 35,35. Outros brasileiros na prova, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna não avançaram para a final.
"Se não fosse o vento, a gente poderia ter levado o ouro. Infelizmente, errei duas manobras por conta disso. Mas essa medalha é um ganho para o skate do Brasil. É bem difícil a modalidade no Brasil. E ela não é só minha, é de todos. É pesadona. Será que é de prata mesmo? (risos)", comemorou.
O brasileiro terminou as duas voltas na primeira posição. Nas manobras, passou por problemas ao cair duas vezes seguidas. Foi quando mudou o movimento e conseguiu uma nota altíssima na última tentativa, pulou da terceira para a segunda colocação e faturou a prata.
Kelvin terminou com pontuação final de 36,15 e só ficou atrás do japonês Yuto Horigome, que fez 37,18. A medalha de bronze ficou com o estadunidense Jagger Eaton, com 35,35. Outros brasileiros na prova, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna não avançaram para a final.
"Se não fosse o vento, a gente poderia ter levado o ouro. Infelizmente, errei duas manobras por conta disso. Mas essa medalha é um ganho para o skate do Brasil. É bem difícil a modalidade no Brasil. E ela não é só minha, é de todos. É pesadona. Será que é de prata mesmo? (risos)", comemorou.
Hoefler nasceu e cresceu em Vicente de Carvalho, periferia de Guarujá, no litoral paulista. Aos 9 anos, começou a praticar a modalidade na cozinha da própria casa. Quando viu que o filho levava jeito, o pai começou a ajudá-lo nos treinamentos. Na adolescência, passou a ganhar prêmios pelo desempenho em competições, como carro ou moto.
A partir daí, foi ainda mais incentivado pelo pai, que era policial militar e traçou metas competitivas ao filho e começou a levá-lo diariamente para pistas de skate. Em 2014, Hoefler se mudou para Los Angeles, nos EUA, e começou a morar de aluguel na casa de Ana Paula Negrão, com quem se casaria.
Fora do Brasil, ganhou mais notoriedade e se tornou hexacampeão do mundo. E seguiu fazendo história: neste domingo ensolarado (em Tóquio) conquistou a primeira medalha brasileira no Japão.
A partir daí, foi ainda mais incentivado pelo pai, que era policial militar e traçou metas competitivas ao filho e começou a levá-lo diariamente para pistas de skate. Em 2014, Hoefler se mudou para Los Angeles, nos EUA, e começou a morar de aluguel na casa de Ana Paula Negrão, com quem se casaria.
Fora do Brasil, ganhou mais notoriedade e se tornou hexacampeão do mundo. E seguiu fazendo história: neste domingo ensolarado (em Tóquio) conquistou a primeira medalha brasileira no Japão.
O homem da #prata ! #Tokyo2020 @SuperesportesMG pic.twitter.com/QRnSVW5xV2
— João Vítor Marques (@jvnmarques) July 25, 2021