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Thiago Braz volta a superar francês e é bronze no salto com vara em Tóquio

A exemplo do que foi nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, brasileiro deixou Renaud Lavillenie para trás e, apesar das desconfianças, foi ao pódio

03/08/2021 09:42 / atualizado em 03/08/2021 10:12
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foto: BEN STANSALL/AFP
Thiago Braz parece gostar de não ser apontado como favorito. Em 2016, conseguiu a melhor marca da vida no salto com vara (6,03m) para superar a estrela francesa Renaud Lavillenie e conquistar um ouro improvável, com apoio do público no Rio de Janeiro. Este ano, chegou a Tóquio entre os candidatos, mas sob muita desconfiança. E mais uma vez as deixou as dúvidas - e Lavillenie - para trás e voltou ao pódio. Na manhã desta terça-feira (noite no Japão), o paulista de 27 anos ganhou a medalha de bronze com a marca de 5,87m no Estádio Olímpico.

Fotos do bronze de Thiago Braz no salto com vara



O brasileiro garantiu o bronze após uma tentativa sem sucesso de Lavillenie, que não passou os 5,87m. O francês sentiu dores durante a prova e acabou fora do pódio.

O primeiro lugar, como esperado, ficou com o sueco Armand "Mondo" Duplantis, um dos ícones do atletismo mundial atualmente. O estadunidense Christopher Nilsen ficou com a medalha de prata (5,92m).

Percalços até a medalha

No ciclo olímpico até o Japão, Braz viveu uma série de percalços. O campeão olímpico no Rio é o único dos 53 brasileiros do atletismo nesta edição dos Jogos sem clube. O atleta defendia o Pinheiros, mas foi demitido em abril de 2020, no início da pandemia de COVID-19.

"Não tenho clube, decidiram deste jeito e não posso fazer nada. É triste. Mas, não sei se esperaram o tempo das Olimpíadas, não sei o que aconteceu. Também fiquei bem chateado... é triste. Não vou criticar, mas foi triste", chegou a dizer Braz, depois da eliminatória em Tóquio.

O início do ciclo olímpico era promissor. O paulista nascido em Marília treinava na Itália com o técnico Ucraniano Vitaly Petrov. A ideia era chegar ao Japão com possibilidades de quebrar o recorde mundial da prova.

Porém, com saudades da família, Braz decidiu voltar ao Brasil para treinar com Elson Miranda. Há um ano e meio, depois da demissão do Pinheiros, retornou à Itália para completar o período preparatório para Tóquio novamente com Petrov.

Nos anos entre os Jogos do Rio de Janeiro e de Tóquio, Braz não conseguiu repetir a marca da final olímpica anterior. Mas, mesmo sob tantas desconfianças, brilhou no Japão e conquistou mais uma medalha.

Ciclo conturbado

No ciclo olímpico até o Japão, Braz viveu uma série de percalços. O campeão olímpico no Rio é o único sem clube dentre os 53 brasileiros do atletismo nesta edição dos Jogos. O atleta defendia o Pinheiros, mas foi demitido em abril de 2020, no início da pandemia de COVID-19.

"Não tenho clube, decidiram deste jeito e não posso fazer nada. É triste. Mas, não sei se esperaram o tempo das Olimpíadas, não sei o que aconteceu. Também fiquei bem chateado... é triste. Não vou criticar, mas foi triste", chegou a dizer Braz, depois da eliminatória em Tóquio.

O início do ciclo olímpico era promissor. O paulista nascido em Marília treinava na Itália com o técnico Ucraniano Vitaly Petrov. A ideia era chegar ao Japão com possibilidades de quebrar o recorde mundial da prova.

Porém, cm saudades da família, Braz decidiu voltar ao Brasil para treinar com Elson Miranda. Há um ano e meio, depois da demissão do Pinheiros, retornou à Itália para completar o período preparatório para Tóquio novamente com Petrov.

Nos anos entre os Jogos do Rio de Janeiro e de Tóquio, Braz não conseguiu repetir a marca da final olímpica anterior. E as desconfianças e os problemas no caminho dificultaram a busca pela segunda medalha.

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