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Podcast: vacina, quarentena e 30 horas de voo até um quarto de 10 passos

Neste primeiro episódio de O Megafone em Tóquio, o repórter João Vitor Marques conta sua jornada até o Japão e as rígidas regras sanitárias e de silêncio

19/07/2021 13:04 / atualizado em 20/07/2021 15:13
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No primeiro episódio do podcast Megafone em Tóquio, o enviado especial João Vítor Marques contou como foi a viagem de mais de 30 horas até o Japão, falou sobre os testes de COVID-19 exigidos antes e ao chegarem na península, de seu quarto de hotel de 10 passos e de alguns cuidados com a vizinhança.

Para viajar até o Japão, o repórter do jornal Estado de Minas e do Superesportes teve de cumprir uma quarentena obrigatória de três dias em hotel credenciado pela organização dos Jogos Olímpicos.

O Megafone em Tóquio estará em todos os agregadores de segunda a sexta-feira, de hoje até o fim da Olimpíada. A cobertura completa do maior evento esportivo do planeta também pode ser acompanhada no Superesportes, no jornal Estado de Minas e em nossas redes sociais.

O Megafone
O Megafone é um podcast original do Estado de Minas que homenageia o megafone usado por um funcionário do jornal em 1930, durante a transmissão do Brasil na Copa do Mundo, em Montevidéu. Naquela época, as informações em tempo real da partida contra a Iugoslávia chegavam à redação via telefone e eram repassadas a uma multidão em frente à sede do jornal por meio de um megafone e um grande placar. O primeiro ao vivo da história do jornal em competições esportivas.

Regras contra COVID-19 no Japão
Devido ao aumento de casos de coronavírus no país, as autoridades decretaram um estado de emergência em Tóquio, em vigor de 12 de julho a 22 de agosto, para evitar uma propagação ainda maior do vírus Sars-Cov-2.

 

O público japonês e de outros países foi vetado. Outras restrições também foram tomadas pelas autoridades japonesas. A chefe dos Jogos de Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, disse, em entrevista coletiva, que “precisamos emitir uma mensagem que seja forte e fácil de entender para prevenir a propagação (do vírus).”

Cerca de 93 mil pessoas foram credenciadas para acompanhar os jogos, entre atletas, comissões técnicas, patrocinadores, voluntários e imprensa. A critério de comparação, o Rio de Janeiro recebeu, durante a Olimpíada de 2016, 1,170 milhão de turistas, sendo 410 mil estrangeiros. A taxa de ocupação dos hotéis ficou em 94%. Os dados são de um balanço divulgado pela prefeitura da capital fluminense.
foto: João Vítor Marques/ EM/ D.A Press
 

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