O comentarista Raphael Rezende  disse durante o programa 'Troca de Passes', do SporTV, no sábado, que o Cruzeiro está 'empacado' e sem desempenho para pensar em uma posição melhor na tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. A Raposa ocupa a 13ª posição da segunda divisão, com nove pontos em nove jogos. No último fim de semana, o time do técnico Mozart empatou com o Brasil de Pelotas por 0 a 0, no Rio Grande do Sul.

Rezende elogiou o fato de o Cruzeiro não ter levado gol. O time celeste tem a pior defesa da Série B, com 16 bolas nas redes. "Saiu zerado (sem levar gol) e teve as melhores chances do jogo, na reta final do jogo fez o goleiro trabalhar. Encontrou algumas boas jogadas, bem no finalzinho colocou uma pressão e por muito pouco não saiu com o resultado", disse.

"Isso ainda é pouco, pouco para o que é o objetivo, o que são as pretensões e por ter vivido a Série B no ano anterior. Por mais que ainda passe por uma adaptação financeira, é como se 2020 fosse o meio do caminho do que ele está vivendo em 2021, ainda assim incorre em erros muito parecidos", acrescentou.

Rezende acredita que o clube não tem desempenho para pensar em ocupar a parte de cima da tabela. "O Cruzeiro está empacado, não chega a estar desempenhando para pensar em posição melhor na tabela", frisou.


O comentarista do SporTV ainda especulou sobre uma possível troca de treinadores. Caso demita Mozart sem fazer um acordo, o Cruzeiro terá que recorrer a alguém que esteja no clube por causa do regulamento da Série B.

"O Cruzeiro tinha feito escolhas de treinadores mais renomados, que têm um aceite maior do torcedor. Agora nem tanto, com o Felipe Conceição e o Mozart. Foram treinadores que fizeram bons trabalhos na Série B, mas que em momentos de instabilidade são abandonados. Agora tem o regulamento. O Cruzeiro já mudou. Vai com o Mozart até o fim ou em algum momento de instabilidade periga vir com alguém do clube? Aquele regulamento impede, mas não impede", disse o comentarista.

Há uma brecha no regulamento que diz que se a decisão de rescisão for em comum acordo entre treinador e clube, o time pode fazer quantas contratações de técnico quiser.

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