Profissionais do SporTV/Premiere FC usaram uma expressão popularizada no Elifoot - jogo de computador de gestão de futebol - para repercutir a troca de comando no São Paulo, que demitiu Rogério Ceni e contratou Dorival Júnior. Na transmissão da partida contra o América, neste sábado (22/4), no Morumbi, pela segunda rodada do Brasileiro, o narrador Everaldo Marques citou o termo “chicotada psicológica” na pergunta ao comentarista Alexandre Lozetti.
“Em Portugal, Alexandre Lozetti, quando tem troca de técnico, o pessoal fala em chicotada psicológica. Você dá aquele salto depois da mudança. O Dorival chegou dizendo que não ia mexer muito em relação ao que o Rogério fez, mas a gente vê quatro modificações, e o Luan aparecendo como titular”, contextualizou Everaldo.
"Essa chicotada psicológica é idêntica à que foi feita em 2017, quando saiu o Rogério Ceni e entrou o Dorival. A mudança foi feita pela gestão anterior, muito criticada por essa atual, mas que fez a mesma mudança”, respondeu Lozetti, antes de traçar as preferências táticas do novo treinador são-paulino em sua análise no Premiere FC.
O que é uma 'chicotada psicológica'?
Criado em Portugal, o termo “chicotada psicológica” tem a ver com a expectativa de elevar o moral da equipe por meio de uma atitude drástica - quase sempre mudando o treinador. Como o Elifoot foi desenvolvido pelo piloto de avião e programador português André Elias, a gramática dos menus está direcionada ao público do país europeu. O game virou febre no Brasil nas décadas de 1990 e 2000 e nos ensinou boas variações do idioma.
A cada rodada das competições, a leva de demissões e trocas de treinadores eram informadas dentro de uma caixa de texto com o título “chicotadas psicológicas”. Uma nostalgia a quem se divertiu por horas no computador nas tentativas de subir um time da quarta para a primeira divisão, aumentar a força do "plantel" de 10 para 50 e contratar lendas como Hristo Stoichkov, Andreas Möller, Teddy Sheringham, Ryan Giggs, Raúl e Ronaldo.
A cada rodada das competições, a leva de demissões e trocas de treinadores eram informadas dentro de uma caixa de texto com o título “chicotadas psicológicas”. Uma nostalgia a quem se divertiu por horas no computador nas tentativas de subir um time da quarta para a primeira divisão, aumentar a força do "plantel" de 10 para 50 e contratar lendas como Hristo Stoichkov, Andreas Möller, Teddy Sheringham, Ryan Giggs, Raúl e Ronaldo.