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Presidente do América-MG sobre impasse com Cruzeiro: 'Guerra de narrativas'

Marcus Salum declarou que o times celeste foi impedido de utilizar o Independência para partida do Brasileiro por questões técnicas envolvendo o gramado

26/05/2023 16:33 / atualizado em 26/05/2023 17:00
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Marcus Salum, presidente da SAF do América-MG
foto: Mourão Panda/América-MG

Marcus Salum, presidente da SAF do América-MG


Marcus Salum, presidente da SAF do América-MG, explicou o imbróglio envolvendo o Coelho, Independência e Cruzeiro.

Na última segunda-feira (21/5), a Raposa jogaria contra o Cuiabá no Horto pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, mas o local do jogo foi alterado para a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. 

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (26/5), Salum negou que o Cruzeiro não tenha sido informado sobre a impossibilidade de utilizar o estádio. O clube celeste chegou a emitir nota criticando a decisão do América.

“O América-MG se manteve neutro e não falou nada até agora, porque não queríamos entrar em uma guerra de narrativas. A guerra de narrativas desgasta todo mundo. O América-MG só tem uma história, que é a história verdadeira. O América-MG não faz versão. O América-MG fala sempre a verdade. Isso não é disputa, não é briga”, disse.

De acordo com o mandatário alviverde, a decisão foi baseada em questões técnicas: “No dia 3, avisamos ao Cruzeiro que teríamos problemas para realizar esse jogo. A decisão foi totalmente técnica, não foi política nem clubística. Não tínhamos plantado, como não plantamos até hoje, a grama de inverno. O campo não suporta.”

“No dia 10 foi comunicado oficialmente que não ia ter jeito mesmo. O Cruzeiro ficou procurando estádio e não conseguiu. Recebi telefonemas de todos os patrocinadores do Cruzeiro, patrocinadores do América e da CBF. O Cruzeiro pressionou a CBF para obrigar a gente, mas a decisão era técnica”, reforçou.



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