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CBF bloqueia registro e exige esclarecimento sobre divisão dos direitos de atacante do Galo

Clayton teve 50% dos direitos econômicos adquiridos pelo Atlético

Rodrigo Fonseca
Clayton foi apresentado pelo Galo na quinta-feira - Foto: Bruno Cantini/ Atlético
O registro de Clayton na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está bloqueado até que Atlético e Figueirense esclareçam a divisão dos direitos do atacanteA decisão partiu da entidade, baseada no Artigo 66 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência, que proíbe a participação de investidores em negociações de direitos de atletas.

Via assessoria de imprensa, a CBF explicou: “A Diretoria de Registro e Transferência da CBF travou a negociação até que os clubes expliquem os detalhes do acordoAté o momento, os documentos e informações solicitadas não chegaram à entidadeEnquanto houver pendência, o contrato do jogador não será publicado no BID.”

Procurado pela reportagem, o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, não quis comentar o assuntoCleber Giglio, gerente do Figueirense, não atendeu as ligações.

O Galo pagou ao time catarinense cerca de três milhões de euros para adquirir 50% dos direitos econômicos do jogador, que assinou contrato por cinco anosA CBF quer saber quem detém o restante dos direitos.

Antes da transferência para o Atlético, Clayton tinha 20% dos direitos econômicos presos ao empresário Eduardo Uram, 15% ligados ao agente dele, Jorge Machado, e 15% nas mãos do pai dele.

O artigo 66 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência da CBF diz:

- Foto: Reprodução