O registro do atleta na CBF está bloqueado até que Atlético e Figueirense esclareçam a divisão dos direitos do atacante. A decisão partiu da entidade, baseada no Artigo 66 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência, que proíbe a participação de investidores em negociações de direitos de atletas. O Galo pagou ao time catarinense cerca de três milhões de euros para adquirir 50% dos direitos econômicos do jogador, que assinou contrato por cinco anos. A entidade quer saber quem detém o restante dos direitos.
O planejamento de Diego Aguirre durante os treinamentos de quinta e sexta-feira foi para a estreia de Clayton pelo Campeonato Mineiro. O jogador não está inscrito na Copa Libertadores e não poderá atuar na quinta-feira da próxima semana, no Chile, contra o Colo Colo. O treinador uruguaio já havia pensado em um 'plano b', caso o atacante não fosse regularizado.
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Até pela incerteza sobre Clayton, Aguirre não confirmou a escalação para pegar o Tombense. Ele citou como opções os meias Cazares e Dátolo, além do atacante Hyuri. “Treinei com o Clayton, mas vai depender do que vai acontecer. Mas temos jogadores que não treinaram hoje (sexta-feira, entre os titulares), como Cazares, Hyuri e Dátolo. Amanhã (sábado), vamos definir o time, inclusive com a certeza de Clayton ou não. Temos tempo para definir”, disse.
Nome ainda pode aparecer no BID
Em contato com a reportagem do Superesportes, a assessoria de imprensa da CBF informou que, em alguns casos, com a documentação exigida sendo entregue após as 19h, o nome do atleta ainda pode aparecer no BID. Embora já tenha acontecido, a entidade considera raro esse tipo de situação.


