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Neuer bate recorde de Taffarel e se torna o goleiro com mais jogos em Copas

Apesar do revés alemão, Manuel Neuer atingiu a marca de 19 partidas em Copas do Mundo; o recorde pertencia a Taffarel e Sepp Maier, com 18

02/12/2022 10:52 / atualizado em 02/12/2022 13:23
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Manuel Neuer bate recorde de Taffarel e se torna o goleiro com mais jogos em Copas
foto: Antonin THUILLIER / AFP

Manuel Neuer bate recorde de Taffarel e se torna o goleiro com mais jogos em Copas

 

Apesar da eliminação da Alemanha na Copa do Mundo, Manuel Neuer bateu mais um recorde. Ele agora é o goleiro com mais partidas no torneio, deixando para trás o compatriota Sepp Maier e o brasileiro Claudio Taffarel. Neuer tem 19, enquanto os outros dois, 18.

 

 

 

Aos 36 anos, Neuer disputou, no Catar, a sua quarta Copa do Mundo. A trajetória iniciou na África do Sul, em 2010, quando estreou em uma vitória por 4 a 0 contra a Austrália. Seu ponto mais alto foi no Brasil, em 2014, com o título. Ele se tornou capitão da Alemanha em 2016, mas acumulou insucessos tanto em 2018 quanto neste ano, com eliminações ainda na fase de grupos.

 

O desempenho da Alemanha neste ano foi abaixo da expectativa. O time sofreu a virada do Japão ainda na primeira rodada, empatou com a Espanha e até venceu a Costa Rica, mas precisava construir um saldo de gols muito alto para se classificar.

 

"Não esperávamos ver o Japão vencer (a Espanha), é como um filme de terror para nós", disse Kai Havertz. "Temos que ser honestos: nos últimos cinco anos as coisas não correram muito bem, e a culpa foi nossa. Só podemos assumir a responsabilidade. Esperemos que as coisas mudem logo."

 

Protesto contra a Fifa 

 

Neuer também foi parte de um protesto contra a decisão da Fifa de proibir o uso de uma braçadeira em defesa da diversidade e com arco-íris. Antes da partida contra o Japão, pelo grupo E da Copa do Mundo de 2022, no Catar, os onze jogadores titulares posaram para a foto oficial com a mão sobre a boca, em sinal de censura.

 

"Com a nossa braçadeira de capitão, quisemos dar o exemplo pelos valores que vivemos na seleção: a diversidade e o respeito mútuo. Não se trata de uma mensagem política: os direitos humanos não são negociáveis", afirmou a federação alemã em nota nas redes sociais.

 

Na nota, a seleção afirma que a decisão de barrar a braçadeira foi como "banir nossas bocas. Nossa postura permanece".

 


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